PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES DE GERGELIM DE FRUTOS SEMI-INDEISCENTES E INDEISCENTES

Autores

  • Stefânia Morais Pinto PPGSA
  • Augusto Lima Diniz Universidade de São Paulo
  • Nair Helena Castro Arriel UFV
  • Franciscleudo Bezerra da Costa Universidade Federal de Campina Grande

Resumo

O gergelim apresenta fácil adaptabilidade às condições semi-áridas de diversas partes do mundo. Devido às excelentes qualidades nutricionais dos seus grãos, com cerca de 50% de óleo e 20% de proteína, configura-se com grande potencial econômico para uso alimentar e industrial. O rendimento médio mundial ainda é baixo, 420,95 kg/ha, em comparação ao potencial da cultura que pode chegar a até 2000 kg/ha. Dentre os principais fatores que influenciam a baixa produtividade do gergelim, estão as perdas de sementes que podem chegar até 70% devido a deiscência dos frutos após a maturação fisiológica. Este trabalho tem por objetivo avaliar o desempenho produtivo de linhagens de gergelim com características de frutos indeiscentes e semi-indeiscentes. Para tanto, onze linhagens de gergelim foram conduzidas em delineamento de blocos casualizados com três repetições para avaliação do seu desempenho em função da produção de sementes em campo. A seleção de genótipos altamente produtivos de frutos indeiscentes ou semi-indeiscentes dará subsídios ao melhoramento da espécie e fomentar a área cultivada devido ao interesse do cultivo do gergelim mecanizado. Constatou-se que as linhagens de gergelim apresentam uma ampla variabilidade e potencial de ganho genético para produção de grãos. Métodos simples de seleção podem ser usados na identificação dos genótipos com características agronômicas superiores em função dos frutos indeiscentes ou semi-indeicentes.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Pinto, S. M., Diniz, A. L., Arriel, N. H. C., & Costa, F. B. da. (2023). PRODUTIVIDADE DAS CULTIVARES DE GERGELIM DE FRUTOS SEMI-INDEISCENTES E INDEISCENTES. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 10(1), 88–92. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2012

Edição

Seção

Artigos