PRODUÇÃO DE FABACEAS PARA ADUBAÇÃO VERDE NO AGRESTE PARAIBANO
Resumo
A preservação áreas agrícolas tem conduzido à necessidade de práticas de adição de matéria orgânica ao solo. Neste contexto, a adubação verde torna-se muito importante para a melhoria destas áreas, visto que aumenta o teor de matéria orgânica e a disponibilidade de nutrientes às plantas. Objetivou-se avaliar a produção de biomassa em algumas espécies da família Fabaceae e sua adaptação no agreste paraibano. O trabalho foi conduzido no Campus II da Universidade Estadual da Paraíba, na cidade de Lagoa Seca-PB. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com 10 tratamentos e 4 repetições. Os tratamentos foram: MP: Mucuna preta; FP: Feijão de porco; CO: Crotalária ochroleuca; CJ: Crotalária juncea; CJ+MP: Crotalária juncea consorciada com mucuna preta; MP+CJ: Mucuna preta consorciada com Crotalária juncea; CJ+FP: Crotalária juncea consorciada com feijão de porco; FP+CJ: Feijão de porco consorciado com Crotalária juncea; CJ+CO: Crotalária juncea consorciada com crotalária ochroleuca e, CO+CJ: Crotalária ochroleuca consorciada com crotalária juncea. Realizaram-se duas coletas do material vegetal (30 e 60 dias após o plantio) para avaliação da produção de massa fresca e seca das folhas, caule e raiz, além do número de folhas e massa fresca total. O feijão de porco solteiro, assim como a crotalária juncea solteira e/ou consorciada com as demais fabaceas, apresenta grande adaptação para produção de adubos verdes nas condições do agreste paraibano.
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