EMULGEL BASEADO EM QUITOSANA CONTENDO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERMELHA PARA TRATAMENTO DE INFECÇÕES VULVOVAGINAIS

Autores

  • Amanda Araújo Vieira Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • Milena Soares dos Santos Universidade Federal da Bahia (UFBA)
  • André Luís Morais Ruela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

Resumo

As abelhas coletam um produto natural resinoso a partir da planta Dalbergia ecastophyllum, uma espécie nativa de manguezais brasileiros do estado de Alagoas, que origina a própolis vermelha. Neste trabalho, prepararam-se diferentes extratos da própolis vermelha para desenvolver uma formulação tópica para tratamento de infecções vulvovaginais, como vaginoses bacterianas e candidíase. Ensaios de atividade antimicrobiana dos extratos frente aos microrganismos de referência Candida albicans ATCC 90028, Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Escherichia coli ATCC 25922 indicaram que o extrato preparado em polietilenoglicol 400 apresentou notável atividade antimicrobiana contra C. albicans e S. aureus. Prepararam-se formulações com baixo teor de componentes oleosos, do tipo emulgel, com incorporação do extrato que apresentou maior atividade antimicrobiana. A mistura de uma emulsão não iônica com um hidrogel de quitosana de baixo peso molecular na proporção 1:1 p/p originou o emulgel. Caracterizaram-se as propriedades reológicas da emulsão, do gel de quitosana e do emulgel. A incorporação do extrato no emulgel contendo quitosana resultou em uma atividade antimicrobiana in vitro aumentada, como uma alternativa terapêutica viável baseada em produtos naturais para tratamento de infecções vulvovaginais. A realização de estudos clínicos ainda se faz necessária para caracterizar a segurança e eficácia destas formulações.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Vieira, A. A., Santos, M. S. dos, & Ruela, A. L. M. (2023). EMULGEL BASEADO EM QUITOSANA CONTENDO EXTRATO DE PRÓPOLIS VERMELHA PARA TRATAMENTO DE INFECÇÕES VULVOVAGINAIS. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 17(1), 58–77. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2231

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