PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS NO MUNICÍPIO DE NOVA FLORESTA/PB

Autores

  • Gabriel Ferreira Marques Universidade Federal de Campina Grande
  • Fernando de Sousa Oliveira Universidade Federal de Campina Grande

Resumo

O uso inadequado de antimicrobianos é um sério problema na saúde pública. O objetivo do presente estudo foi avaliar a prescrição de antimicrobianos na Farmácia Básica do Município de Nova Floresta/PB. Procedeu-se um estudo transversal, quantitativo e descritivo, com seguimento amostral de 50 usuários de antimicrobianos. Os dados foram coletados entre outubro de 2017 e maio de 2018, a partir de questionários. Observou-se prevalência do sexo feminino (74%), de usuários entre 31 e 60 anos (50%), que se consideravam casados (66%). Com relação à escolaridade, 22% se declararam analfabetos e 20% com ensino fundamental incompleto. Foi observado que 24% estavam desempregados, 38% pertenciam a famílias com 3 membros e 22% a famílias de 4 componentes. Referente à renda familiar, 40% recebia menos de 1 salário mínimo. As principais queixas foram infecções respiratórias e do trato urinário. A maioria dos entrevistados já haviam utilizado o antimicrobiano em questão (58%). Nenhum paciente relatou ter desenvolvido RAMs, sendo as prescrições decorrente, principalmente, de UBS (64%). Os antimicrobianos mais dispensados foram amoxicilina 500mg (32%) e ampicilina 500mg (22%). Quanto ao preenchimento das prescrições, foi constatado que 14% apresentaram inconformidades, sendo 85,7% da ausência do tempo de tratamento. Não foram encontradas interações medicamentosas. Portanto, o usuário de antimicrobianos era, no geral, do sexo feminino, casada e com pouca escolaridade; compunha famílias de 3 membros ou mais, com baixa renda mensal. O uso do antimicrobiano era recorrente e sem reações adversas, com prescrições obtidas em UBSs, possuindo algumas inconformidades.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Marques, G. F., & Oliveira, F. de S. (2023). PRESCRIÇÃO DE ANTIMICROBIANOS NO MUNICÍPIO DE NOVA FLORESTA/PB. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 17(1), 186–205. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2234