TINTURA DE MULUNGU (Erythrina velutina):

PREPARO E CARACTERIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE

Autores

  • Guilherme Diogo Ferreira Universidade Federal de Campina Grande, Cuité-PB
  • Ana Laura de Cabral Sobreira Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB
  • Mônica Andrade de Mattos Universidade Federal de Campina Grande, Cuité-PB
  • Francinalva Dantas de Medeiros Universidade Federal de Campina Grande, Cuité-PB
  • Júlia Beatriz Pereira de Souza Universidade Federal de Campina Grande, Cuité-PB

Resumo

A tintura de Erythrina velutina (mulunu) é popularmente consumida para o tratamento de ansiedade e insônia. O objetivo deste estudo foi padronizar a produção da tintura a partir das cascas de caule do mulungu e caracterizar os parâmetros de qualidade. Para a produção da tintura, as cascas de caule da E. velutina foram coletadas na UFCG campus Cuité-PB, de um indivíduo adulto, cuja exsicata encontra-se depositada no herbário da referida instituição, sob o número 1181. A tintura foi produzia em triplicata por maceração e foi submetida a testes fitoquímicos e físico-químicos (pH, densidade e resíduo seco), e quantificação de polifenóis totais. A tintura apresentou-se como uma solução límpida, castanho esverdeado, homogêneo, com odo característico da planta, apresentando taninos, alcaloides, flavonoides e compostos fenólicos, pH=5,37 ± 0,08; densidade relativa=0,8748 ± 0,0003 mg/mL e resíduo seco= 2,36 ± 0,40%, com teor de polifenóis torais = 0,66 ± 0,09%. Os dados obtidos reafirmam a importância da padronização para o estabelecimento de especificações para os procedimentos de produção e o controle de qualidade como o caminho para a obtenção de um produto confiável, seguro, eficaz e de qualidade, evitando riscos à saúde do consumidor.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Ferreira, G. D., Sobreira, A. L. de C., Mattos, M. A. de, Medeiros, F. D. de, & Souza, J. B. P. de. (2023). TINTURA DE MULUNGU (Erythrina velutina):: PREPARO E CARACTERIZAÇÃO DE PARÂMETROS DE QUALIDADE. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 17(1), 20–37. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2237