ESPILANTOL, UMA MOLÉCULA PROMISSORA PARA O TRATAMENTO DE DISTÚRBIOS INFLAMATÓRIOS:
UM ESTUDO IN VITRO E IN SILICO
Resumo
A inflamação pode levar ao surgimento de várias doenças degenerativas. Além disso, os medicamentos anti-inflamatórios disponíveis podem levar ao surgimento de efeitos adversos, o que desperta o interesse de novas terapias. O espilantol, extraído de Acmella oleracea (L.) R. K. Jansen possui diversas atividades relatadas, como analgésica e antimicrobiana, mas ainda carece de mais estudos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade anti-inflamatória, citotóxica e genotóxica do espilantol, além de verificar alterações na morfologia celular e caracterizar seus alvos farmacodinâmicos. Macrófagos J774A.1 foram utilizadas nos ensaios in vitro. A viabilidade celular e atividade anti-inflamatória foram avaliadas por MTT e dosagem indireta de óxido nítrico (NO), pelo método de Griess respectivamente (Concentrações de 50 - 6,25 μg/mL). A genotoxicidade foi determinada por citometria de fluxo (Concentração de 50 μg/mL). A morfologia celular foi avaliada por microscopia ótica e os alvos farmacodinâmicos pelo programa PASS online. O espilantol não demonstrou citotoxicidade e inibiu significativamente a produção NO em todas as concentrações (p<0,05). A concentração de 50 μg/mL não apresentou alterações morfológicas e efeito genotóxico. Os alvos farmacodinâmicos do espilantol foram: agente anti-inflamatório/imunomodulador por inibição da expressão de TNF e substrato para as isoformas de ciclo-oxigenase. Os resultados encontrados sugerem que o espilantol é uma molécula anti-inflamatória promissora. Além disso, inferimos que o possível efeito anti-inflamatório do espilantol está relacionado à inibição da expressão do TNF. Demais estudos devem ser realizados para confirmar a eficácia e segurança do espilantol para o tratamento de distúrbios inflamatórios.
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