Avaliação da atividade fitotóxica, antioxidante e estudo fitoquímico de Saccharum officinarum L.

Autores

  • Anne Katherine Candido Gomes Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Carina Sant’Anna Morgado Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
  • Ricardo Machado Kuster Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
  • Anne Caroline Candido Gomes Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
  • Naomi Kato Simas Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Resumo

No presente trabalho, a atividade fitotóxica do extrato em acetato de etila das folhas de Saccharum officinarum e suas subfrações foram avaliadas em relação às sementes de Lactuca sativa L. e Ipomoea purpurea (L.) Roth (erva daninha). Em seguida, o estudo fitoquímico e a avaliação da atividade antioxidante foram conduzidos. Um perfil químico das frações foi traçado através da análise de ESI-EM. Foram encontradas substâncias fenólicas, como flavonoides, ácidos fenólicos e polióis, como o ácido quínico, constituinte comum nas frações estudadas. A atividade antioxidante foi determinada pela atividade da fração em acetato de etila e da subfração 3, o que corroborou com os dados de dosagem do teor de fenólicos totais. A avaliação fitotóxica foi baseada no efeito das frações e do ácido quinico no crescimento de sementes de L. sativa. Neste caso, todas as frações e ácido quínico foram ativos, enquanto o crescimento de sementes de I. purpurea foi sensível apenas à subfração 1, cuja inibição foi de 45,1% do crescimento das raízes. Em suma, substâncias com potencial fitotóxico e antioxidante foram encontradas nas folhas de S. officinarum. Portanto, sugerimos o uso desse resíduo da indústria sucroalcooleira como matéria-prima para o desenvolvimento de herbicidas naturais ou formulações antioxidantes.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Gomes, A. K. C., Morgado, C. S., Kuster, R. M., Gomes, A. C. C., & Simas, N. K. (2023). Avaliação da atividade fitotóxica, antioxidante e estudo fitoquímico de Saccharum officinarum L. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 17(2), 223–250. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2254