ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE INTOXICAÇÃO HUMANA POR PLANTAS NO BRASIL (2015-2019)

Autores

  • Renato Bruno D’samontesy Dantas Martinho Centro Universitário Facex (UNIFACEX), Natal, RN
  • Juliana Felix-Silva Centro Universitário Facex (UNIFACEX), Natal, RN

Resumo

Estima-se a existência de mais de 250 mil espécies de vegetais superiores e, dentre elas, estão as plantas ornamentais, que comumente são utilizadas em ambientes públicos. Dentre as principais plantas ornamentais, estão as da família Araceae, das quais destacam-se aquelas do gênero Dieffenbachia, que engloba as plantas conhecidas popularmente como “comigo-ninguém-pode”, que podem causar casos graves de intoxicação em humanos e animais domésticos. Nesse cenário, o objetivo deste estudo foi realizar um levantamento epidemiológico, através do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), acerca dos casos de intoxicação por plantas em todo território nacional no período entre 2015 até 2019. Foi possível observar que, no período analisado, foram totalizados 4.604 casos de intoxicação por plantas no Brasil, dos quais 1.552 (o que equivale a 33,70% dos casos) ocorreram na região Sudeste, fazendo com que esta região ocupe o primeiro lugar em número de intoxicações por plantas, seguido pela região Sul (28,41% dos casos), Nordeste (22,67%), Centro-Oeste (9,60%) e, com a menor taxa, a região Norte (5,60%). A principal faixa etária acometida foi de 1-4 anos, com 1.427 casos (o que representa 30,99% dos envenenamentos no Brasil). Analisando esses dados, podemos perceber a necessidade constante de estudos e de campanhas educativas e preventivas sobre este tema em todo o País, especialmente voltado para crianças, seus responsáveis ou professores da educação básica, o que poderia evitar ou diminuir esses tipos de ocorrência.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Martinho, R. B. D. D., & Felix-Silva, J. (2023). ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DOS CASOS DE INTOXICAÇÃO HUMANA POR PLANTAS NO BRASIL (2015-2019). BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 17(4), 1133–1145. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2284