Representação das Trajetórias Feminina na Matemática: Uma Revisão Bibliográfica do Estado da Arte

Autores

Palavras-chave:

Relações de Gênero, Estado da Arte, Trajetórias de Mulheres Matemáticas

Resumo

Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica investigativa das representações e trajetórias de mulheres na matemática, utilizando o método do Estado da Arte, conforme descrito por Ferreira (2002). O estudo busca consolidar diversas perspectivas sobre o tema, fortalecendo sua base teórica, estruturada em três partes distintas, cada uma abordando aspectos específicos e relevantes para a discussão sobre a igualdade de gênero na matemática. A pesquisa bibliográfica foi realizada no portal de periódicos da Capes, empregando palavras-chave como "trajetórias de mulheres", "relações de gênero", "mulheres", "matemática" e "alunas egressas", com foco em publicações dos últimos 5 anos para assegurar atualidade. A análise se concentrou na participação feminina na Matemática, permitindo uma visão abrangente de como tem sido discutido a participação de mulheres neste campo da ciência.

Biografia do Autor

Antonia Thalia da Silva dos Santos, UFMS

Mestranda em Educação Matemática pelo Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática (PPGEduMat) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Possui graduação em Licenciatura em Matemática pelo Instituto Federal do Maranhão (IFMA). Atualmente faz parte do Grupo de Pesquisa NIEMS (Núcleo de Investigações em Educação Matemática e Sociedade) do PPGEduMat/UFMS.  Lattes:http://lattes.cnpq.br/7235951289319709. ORCID:https://orcid.org/0009-0008-8740-1902.

Márcia Costa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IFMA)

Mestra em História do Brasil pelo Programa de Pós-Graduação em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão IFMA campus Coelho Neto - MA. Coordenadora de projetos e pesquisas sobre meninas na STEM. Lattes: http://lattes.cnpq.br/2931497013763179. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-3856-1589. E-mail:francisca.souza@ifma.edu.br

Referências

Assis, E. S. (2020). As relações de gênero na licenciatura em matemática. Revista Binacional Brasil-Argentina: Diálogo entre as ciências, 9(1), 54. https://doi.org/10.22481/rbba.v9i1.6921

Cordeiro, J. C. D. A., & Barboza, P. L. (2021). Nos embaraços da interdição: Desvelando discursos acerca da mulher com a matemática. E-Mosaicos, 10(23), 131–147. https://doi.org/10.12957/emosaicos.2021.53641 .

Ferreira, N. S. D. A. (2002). As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, 23(79), 257–272. https://doi.org/10.1590/S010173302002000300013

Gonçalves, B. M. V., Silva, P. A. D., Gonçalves, B. M. V., Frota, D. A., & Cardoso, M. B. (2023). Mulheres na Ciência E Matemática: O que Dizem as Teses e Dissertações. Jornal Internacional de Estudos em Educação Matemática, 15(3), 364–372. https://doi.org/10.17921/2176-5634.2022v15n3p364-372.

Heck, M. F. ; Pretto, V. (2018). Reflexões Sobre As Intrínsecas Relações Entre Gênero E A Matemática. Vivências. Revista Eletrônica De Extensão Da URI. http://www2.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_026/artigos/pdf

Junges, D. D. L. V., Rosa, L. P., & Conte, A. R. (2021). Mulheres matemáticas: Esse assunto está em pauta? Educação, Ciência e Cultura, 26(3), 1. https://doi.org/10.18316/recc.v26i3.7737.

Lugoboni, L. F. (2017). Identificação de uma lacuna de pesquisa. Revista Liceu On- Line, 7(2), 1–5. https://liceu.fecap.br/LICEU_ON-LINE/article/view/1772.

Marques, E. L. G., & Pinheiro, J. M. L. (2022). Lugar de mulher é... também na matemática: Compreensões a partir da perspectiva da Educação Matemática Crítica. Educação Matemática Pesquisa Revista do Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação Matemática, 24(3), 558–590. https://doi.org/10.23925/1983-3156.2022v24i3p558-590.

Melo, C. I. B. D. (2018). Relações de gênero na matemática: O processo histórico- social de afastamento das mulheres e algumas bravas transgressoras. Revista Ártemis, 24(1), 189.

https://doi.org/10.22478/ufpb.1807-8214.2017v24n1.34424.

Oliveira-Silva, L. C., & Parreira, V. A. D. (2022). Barreiras e enfrentamentos de mulheres em carreiras predominantemente masculinas. Revista Estudos Feministas, 30(1), e74161.

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2022v30n174161.

Organização das Nações Unidas. (2015). Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Disponível em: https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/Brasil_Amigo_Pesso_

Idosa/Agenda2030.pdf.

Silva, E. R. (2008). A (In)visibilidade das mulheres no campo científico. Travessias, 2(2). https://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/3026 .

Silveira, N. S. S., Gusmão, T. C. R. S., Jardim, S. R. M., & Eugênio, B. G. (2023). Elementos que condicionam a presença de mulheres no âmbito da educação matemática na bahia: Uma análise com base nas relações sociais de gênero. Revista de História da Educação Matemática, 9, 1–20. https://www.histemat.com.br/index.php/HISTEMAT/article/view/533.

Souza, J. B., & Loguercio, R. D. Q. (2021). Fome de quê? A [in]visibilidade de meninas e mulheres interditadas de atuarem na Educação das áreas Exatas. Ciência & Educação (Bauru), 27, e21069. https://doi.org/10.1590/1516731320210069 .

Souza, L. G. R. D., & Oliveira, M. A. D. (2019). A Matemática Como Discurso: Uma análise da relação mulher- matemática na obra O Homem Que Calculava, de Malba Tahan. Bolema: Boletim de Educação Matemática, 33(64), 871– 891. https://doi.org/10.1590/1980-4415v33n64a21.

Downloads

Publicado

2025-07-03