PERSPECTIVAS TECNOLÓGICAS EM ARQUEOLOGIA:

SÍTIO ARQUEOLÓGICO PRÉ- COLONIAL VIVERÁ

Autores

  • Felipe Silva Sales Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia
  • Shilton Paes Ribeiro Alves Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia
  • Alessandra Rocha da Silva Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia
  • Gelson Pequeno Evangelista Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia
  • Lucas Ferreira de Freitas Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia

Palavras-chave:

Sítio Arqueológico Viverá, Complexo Eólico Jandaíra, Rio Grande do Norte

Resumo

A presente pesquisa aborda o Sítio Arqueológico Viverá que estava localizado no Complexo Eólico Jandaíra se localizado nos municípios de Jandaíra e Pedra Preta, no estado do Rio Grande do Norte, na mesorregião do Agreste Potiguar. Por meio de caminhamentos intensivos, foi identificado um sítio lítico, onde se instalaria a Torre JDA-3-07. Os artefatos líticos lascados foram classificados em: raspadores ou raspador plano convexo, raspadeira (ou raspador lateral), plaina, choppers, chopping tools, lasca retocada, pré-forma ou bifaces e faca. Nos núcleos será observada a matériaprima,
a presença ou ausência de córtex a técnica de retirada e o plano de percussão. As estilhas,
os fragmentos e resíduos foram analisados em detrimento da sua matéria-prima, uma vez que
são considerados refugos de lascamento. As ferramentas líticas polidas foram classificadas
em: machadinha, machado semi-lunar, “quadrangulares”, discos, bolas, adornos, almofariz e
trituradores.  Neste caso específico, o principal questionamento levantado para o sítio arqueológico e seus vestígios em tela: Trata-se o sítio Viverá de um acampamento lítico de grupos caçadores coletores nômades de período pré-colonial ou trata-se de uma oficina lítica associada a este mesmo contexto histórico-cultural? A predominância de sílex no sítio arqueológico em tela é resultado da oferta de matéria-prima na região e no próprio sítio arqueológico. Estes fragmentos estão associados aos resquícios da cadeia operatória da produção tecnológica dos artefatos culturais líticos. Tal fato está associado, na visão da equipe técnica, predominantemente ao fato do sítio arqueológico Viverá tratase de uma Oficina Lítica.

Biografia do Autor

Felipe Silva Sales, Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia

Sócio-Diretor do Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia. felipe.sales@crnbio.com.br.
Graduação em Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do Vale do São Francisco-UNIVSF.

Shilton Paes Ribeiro Alves, Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia

Mestrando em Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do Vale do São Francisco-
UNIVSF. Arqueólogo do Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia. shilton.alvesarqueo@gmail.com

Alessandra Rocha da Silva, Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia

Mestranda em Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do Vale do São Francisco-
UNIVSF. Arqueóloga do Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia. alessandraarqueo@gmail.com

Gelson Pequeno Evangelista, Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia

Graduação em Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do Vale do São Francisco-
UNIVSF. Arqueólogo do Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia. gelson.pe@hotmail.com.

Lucas Ferreira de Freitas, Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia

Graduação em Arqueologia e Preservação Patrimonial pela Universidade Federal do Vale do São Francisco-
UNIVSF. Arqueólogo do Núcleo de Arqueologia da CRN-Bio Ambiental e Arqueologia. lucas222freitas@gmail.com.

Referências

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Publicado

2023-08-03

Como Citar

Sales, F. S., Alves, S. P. R., Silva, A. R. da, Evangelista, G. P., & Freitas, L. F. de. (2023). PERSPECTIVAS TECNOLÓGICAS EM ARQUEOLOGIA: : SÍTIO ARQUEOLÓGICO PRÉ- COLONIAL VIVERÁ. REVISTA TARAIRIÚ, 1(22), 1–10. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/REVELAP/article/view/2427