https://revista.uepb.edu.br/revistainstante/issue/feedREVISTA INSTANTE2023-12-24T00:00:00-03:00ALLYSON PEREIRA DE ALMEIDArevistainstante.uepb@gmail.comOpen Journal Systems<p> A <strong>Revista</strong> <strong>Instante</strong> é uma publicação semestral do Departamento de Filosofia da Universidade Estadual da Paraíba. Publica artigos, estudos críticos, traduções e resenhas de mestres, doutorandos e doutores que envolvam os diversos temas que constituem o pensamento filosófico, perpassando questões de cunho ético, político, estético e epistemológico. Nesse sentido, destacam-se os aspectos de originalidade e de qualidade acadêmica que integram os trabalhos submetidos à Revista. Por fim, reitera-se que na última Avaliação Quadrienal realizada pela CAPES, a Revista obteve <em>Qualis </em>A3 o que representa o nosso compromisso e cuidado com todo o processo editorial dos textos submetidos.</p> <p> </p> <p> </p> <p><strong>Processo de Avaliação Pelos Pares</strong></p> <p> O processo de avaliação dos textos enviados à <em>Revista Instante</em> será feito por pares, obedecendo ao modelo <em>duplo-cego</em>. Devido a isso, cada artigo, tradução ou resenha submetida será avaliada por ao menos 02 (dois) membros pareceristas que integram este Comitê Científico. Caso o parecer dado por cada membro seja divergente entre si, o trabalho será analisado por um terceiro membro a fim de obter uma avaliação final.</p> <p> As contribuições submetidas à Revista passam por três etapas principais. A primeira consiste numa avaliação preliminar, feita pelos Editores, de modo a ser observado a adequação dos trabalhos conforme os itens exigidos pelas <strong>Diretrizes para Autores.</strong> Dito de outra forma, serão analisadas a adequação ao escopo e aspectos como relevância, contribuição e ineditismo do texto. Após isto, os textos serão encaminhados para pelo menos dois/duas avaliadores/as <em>ad hoc</em> especializados/as na temática. Eles servirão de subsídio aos editores, analisando pontualmente toda a argumentação desenvolvida pelo autor(a) do texto. Como o sistema de revisão obedecerá o modelo <em>duplo-cego,</em> os nomes dos/as pareceristas permanecerão em sigilo, omitindo-se também os nomes dos/as autores/as perante os/as pareceristas. No segundo momento, o trabalho será devolvido ao(s) autor(es) a fim de que possa ser feito as devidas correções. Caso não haja necessidade de alterações, o texto será diretamente aprovado pela Equipe Editorial. Por fim, após essas etapas preliminares, haverá a editoração e posterior publicação do trabalho enviado à Revista. </p> <p> Dentre os critérios analisados durante a avaliação dos textos, os pareceristas observarão a relevância do tema, a originalidade da contribuição nas áreas temáticas da Revista, a clareza, a adequação da bibliografia, a estruturação e o desenvolvimento teórico, a metodologia utilizada, as conclusões e a contribuição oferecida para o conhecimento da área. Através disso, destacamos o nosso compromisso com os trabalhos submetidos. Por fim, reitera-se que os pareceres poderão resultar em três tipos de avaliações: ACEITAR, ACEITAR COM RESTRIÇÕES e RECUSAR.</p> <p><strong>Observação:</strong> Para a publicação do trabalho, o(s) autor(es) deverá(ão) cumprir com todas as recomendações feitas pelos membros pareceristas. Neste sentido, as correções e/ou alterações solicitadas deverão ser realizadas atentamente, pois, sem isto, os trabalhos não poderão seguir para a próxima etapa.</p> <p> </p> <p><strong>Periodicidade e Fluxo de Submissões</strong></p> <p> A <em>Revista Instante </em>possui publicação semestral, não cobra taxas para publicar e recebe submissões em fluxo contínuo. </p> <p> </p> <p><strong>Plataforma e Identificador Digital</strong></p> <p><strong> </strong>Os trabalhos desenvolvidos pela <em>Revista Instante </em>serão hospedados pelo portal de periódicos da Universidade Estadual da Paraíba, tendo como gerenciamento o software livre <em>Open Journal Systems </em>(<em>OJS</em>).</p>https://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/3000APRESENTAÇÃO2023-12-23T16:28:10-03:00Gabriel Chiarotti Sardigabrielchi@hotmail.com<p>Apresentação</p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/3005EDITORIAL2023-12-23T21:08:45-03:00Allyson Pereira de Almeidaallyson.almeida@servidor.uepb.edu.br<p>Editorial</p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2976ARTIFÍCIOS DO INSTRUMENTALISMO CIENTÍFICO2023-12-19T20:35:29-03:00Caetano Ernesto Plastinoceplasti@usp.br<p>Examina-se, neste ensaio, o instrumentalismo científico em suas versões semântica e epistêmica, e se mostram algumas dificuldades de suas estratégias para questionar o realismo científico.</p> <p> </p> <p>DOI: <a href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-1">https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-1</a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2977UMA DEFESA INDUTIVISTA "BOTTOM-UP" DO REALISMO CIENTÍFICO EPISTEMOLÓGICO2023-12-19T21:33:25-03:00Michel Ghinsghinsmichel@hotmail.com<p>Neste artigo, apresento uma defesa do realismo científico epistemológico segundo a qual temos mais razões para acreditar na realidade das entidades detectadas e na verdade aproximada das proposições sobre elas. Minha defesa é diferente das estratégias explicativas usuais. Em vez de desenvolver uma argumentação explicativa <em>top-down</em>, que consiste em avaliar os méritos de várias explicações de fenômenos e, em seguida, decretar que a melhor explicação provavelmente será verdadeira, oferecerei um argumento <em>bottom-up </em>que parte de observações para ascender às causas que as produzem. Embora essas causas não sejam diretamente observadas, temos boas razões para acreditar em sua existência se forem detectadas, ou seja, se estiverem causalmente ligadas a observações diretas. Essa abordagem <em>bottom-up </em>tem a vantagem de não ser vulnerável às objeções levantadas contra a inferência da melhor explicação. Para ilustrar esse ponto, argumentarei que o famoso argumento de <em>Le Verrier</em> para a existência de Netuno é convincente precisamente porque implementa essa estratégia<em> bottom-up</em>.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-2" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-2"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-2</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2978O REALISMO DEFINITIVO2023-12-19T21:54:10-03:00Luiz Henrique de Araújo Dutralhdutra@cfh.ufsc.br<p>Este artigo argumenta em favor de um critério para separar realidade de ficção com base no emergentismo perspectivista. Discute os critérios propostos por Bas van Fraassen e por Willard van Orman Quine e a contribuição inovadora de Ronald Giere, cujo realismo perspectivista procura ser uma alternativa tanto ao realismo ingênuo como às diversas formas de construtivismo e de relativismo. O perspectivismo de Giere, a respeito de conceitos, modelos e teorias científicas, é estendido aqui a todos os objetos abstratos da cultura, o que resulta em um realismo mais robusto, embora ainda igualmente perspectivista.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-3" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-3"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-3</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2992REALISMO E A VINDOURA REVOLUÇÃO NOS ESTUDOS CIENTÍFICOS DA CONSCIÊNCIA2023-12-20T18:23:07-03:00Osvaldo Pessoa Jr.opessoa@usp.br<p>Este artigo é um estudo sobre os papéis das atitudes realista e antirrealista na vindoura revolução nos estudos científicos da consciência, mais especificamente o realismo dos quália (qualidades subjetivas). O primeiro estágio de tal revolução será o estabelecimento empírico de leis psicofisiológicas em seres humanos, conectando estados encefálicos com a vivência de quália. Prevê-se que a atitude realista deverá predominar em estudos com humanos, que podem relatar linguisticamente os resultados subjetivos de manipulações feitas no sensório de cada modalidade perceptiva. Com animais não humanos, a função linguística será substituída pelo estabelecimento de classes de discernimento sensorial, exprimíveis através do acionamento de alavancas. Neste caso, a interpretação instrumentalista (antirrealista) deverá predominar, caso em que não haveria leis psicofisiológicas propriamente ditas, mas leis correlacionando estados encefálicos com classes de discernimento. A interpretação realista dos quália poderá se manter guiada pelo estabelecimento de uma teoria geral da consciência que englobe animais não humanos, e lastreada em experimentos de manipulação no sensório humano que nos permitam vivenciar novos quália.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-4" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-4"><u>https://doi.org/</u>10.29327/2194248.5.2-4</a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/3004LEYES Y SIMETRÍAS EN METAFÍSICA DE LA CIENCIA2023-12-23T20:46:48-03:00Bruno Borgebrunojborge@gmail.comCristian Lópezcristian.lopez@unil.ch<p>Hay diversas razones por las que el debate en torno a la noción de <em>ley de la naturaleza </em>ocupa un lugar central en la metafísica de la ciencia contemporánea. Además, quienes trabajan en este campo se han visto atraídos por la naturaleza y rol de los principios de simetría. Si bien es claro que ambas nociones están fuertemente ligadas, el debate filosófico en metafísica de la ciencia no ha reparado suficientemente en la relación entre ellas. En este trabajo emprendemos una reflexión en tal sentido, explorando, precisamente, el intersticio donde la metafísica de las leyes se articula con la metafísica de las simetrías.</p> <p> </p> <p>DOI: <a href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-5"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-5</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2694EM BUSCA DO CONTEÚDO REALISTA: 2023-10-11T15:49:05-03:00Jonas Becker Arenhartjonas.becker2@gmail.comRaoni Wohnrath Arroyoraoniarroyo@gmail.com<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Neste artigo discutimos alguns dos desafios relacionados com a formulação e adoção de uma posição realista acerca da mecânica quântica não-relativística. Numa abordagem padrão à ontologia, os compromissos ontológicos das teorias científicas podem ser extraídos das mesmas. O realismo científico é a postura segundo a qual nossas melhores teorias científicas são aproximadamente verdadeiras e, por isso, seus comprometimentos ontológicos possuem uma correspondência com a realidade. A mecânica quântica problematiza essa imagem ao introduzir uma exigência de interpretação que atrela à teoria uma concepção de como a realidade deve ser. Isso gera dificuldades abrangentes: na medida em que separamos teoria e interpretação temos uma concepção clara de teoria, mas não de interpretação e de como extrair a respectiva ontologia. Por outro lado, se de alguma forma identificamos teoria e interpretação, temos uma concepção razoavelmente clara da ontologia que se quer, mas perdemos nossas melhores caracterizações de teoria e nossos métodos de extração de ontologia passam a ser inócuos. Esperamos com isso mapear os desafios para futuras rigorosas abordagens realistas à mecânica quântica.</span></span></span></p> <p class="western" align="justify"> </p> <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-6" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-6"><u><span style="font-family: 'Times New Roman',serif; color: #0070c0;">https://doi.org/<span style="color: #0070c0;">10.29327/2194248.5.2-6</span></span></u></a></span></span></span></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2997ACERCA DEL REALISMO PERSPECTIVISTA DE MICHELA MASSIMI2023-12-23T13:42:50-03:00Nélida Gentilenellygentile@gmail.com<p>En <em>Perspectival Realism</em> (2022), Michela Massimi procura compatibilizar dos posiciones que, usualmente, se presentan como irreconciliables: el perspectivismo pluralista y el realismo científico. Se muestra que la estrategia adoptada por la autora en pos del objetivo propuesto resulta fallida. Sin embargo, ello no implica que ambas posiciones sean decididamente incompatibles. Se adelanta una propuesta alternativa que permite conciliar de manera coherente el realismo y el pluralismo científicos.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-7" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-7"><u>https://doi.org/</u><u>10.29327/2194248.5.2-7</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2925REALISMO SELECTIVO: 2023-12-12T11:43:06-03:00Cristian Sotocssotto@uchile.cl<p style="font-weight: 400;">El realismo selectivo ofrece diversas estrategias que buscan responder a los desafíos usuales que enfrenta el realismo científico. Respondiendo a la meta-inducción pesimista, el realismo selectivo nos insta a encontrar criterios de selección que nos permitan identificar aquellos elementos de las teorías científicas que es probable que sobrevivan (o que hayan sobrevivido) escenarios de cambio teórico. El realismo estructural, la propuesta divide et impera, y el semirrealismo se encuentran entre las estrategias realistas selectivas. Argumentaremos que, aunque el realismo selectivo representa sin dudas un progreso en vistas de los debates estándares en torno al realismo científico, este da lugar a nuevos desafíos, tales como el prospectivismo o retrospectivismo del realismo selectivo, el colapso del localismo selectivo en el hiperlocalismo, y el desafío siempre presente de dar cuenta de su aplicabilidad a las teorías científicas actuales (en nuestro caso, desde la transición Fresnel-Maxwell a la concepción del campo electromagnético en electrodinámica cuántica).</p> <p style="font-weight: 400;"> </p> <p style="font-weight: 400;">DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-8" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-8"><u><span style="font-family: 'Times New Roman',serif; color: #0070c0;">https://doi.org/<span style="color: #0070c0;">10.29327/2194248.5.2-8</span></span></u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2952PAUL FEYERABEND: 2023-12-15T21:20:54-03:00Halina Macedo Lealhalina.leal@gmail.com<p>Paul Karl Feyerabend (1924-1994) desenvolve uma crítica contundente a epistemologias universalistas e à imposição de um conhecimento universal. Com isso, Feyerabend abre espaço para que se pense o âmbito científico e epistemológico em termos de contextualidade e pluralidade. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, o presente artigo busca apresentar como a crítica feyerabendiana conduz à consideração de um racional contextual-plural na ciência e de como isso reflete numa postura que defende um certo grau de relativismo sem perder o aspecto realista do empreendimento científico. É possível articular as noções de contextualização, pluralidade, relativismo e realismo na perspectiva feyerabendiana, desde que sejam consideradas as várias fases de seu pensamento e especificações no que se refere às conceituações de racionalidade, relativismo e realismo.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-9" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-9"><u><span style="font-family: 'Times New Roman',serif; color: #0070c0;">https://doi.org/<span style="color: #0070c0;">10.29327/2194248.5.2-9</span></span></u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2775A CRÍTICA DO EMPIRISMO LÓGICO À METAFÍSICA:2023-11-10T21:18:33-03:00Ivan F. da Cunhaivan.fc@ufsc.br<p lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">Integrantes do Círculo de Viena defenderam que afirmações da metafísica tradicional são desprovidas de significado cognitivo, pois não são analíticas e não se relacionam de forma transparente com a experiência. Este ensaio examina o uso político dessa crítica: ao atacar as pretensões cognitivas da metafísica tradicional, o objetivo é também criticar posições políticas que utilizam a metafísica para reivindicar uma suposta certeza. Essa perspectiva fica evidente na obra de Otto Neurath: ele acreditava que os limites do conhecimento científico também limitam a possibilidade de determinar soluções para problemas vivenciados. Este ensaio analisa os fundamentos metafísicos do urbanismo apresentados por Le Corbusier, exemplificando a crítica de Neurath. O influente arquiteto suíço entendia que a beleza da sua arte vinha de uma harmonia fundamental do universo. Embora possa parecer que esse ponto de vista não é problemático em termos estéticos, deve-se notar que Le Corbusier transpôs esta abordagem para o urbanismo, alegando que os seus projetos de planejamento urbano seriam universalmente adequados. Com esta suposta certeza derivada da metafísica, Le Corbusier esquivava-se de uma discussão política que, como mostra a crítica do empirismo lógico, é inseparável da discussão epistemológica no domínio da tecnologia.</span></p> <p lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"> </p> <p lang="pt-BR" style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;">DOI: </span><a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-10" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-10"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-10</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2710REEVALUANDO EL REALISMO CIENTÍFICO: 2023-10-22T10:29:55-03:00Roberto Miguel Azarrobertoazar86@gmail.com<p>Este artículo examina el realismo científico a través de la lente de la Abducción, ofreciendo una reevaluación crítica del Realismo de la Mejor Teoría Actual (RMTA) propuesto por Gerald Doppelt. Se cuestiona la identificación de la Inferencia a la Mejor Explicación (IME) con el realismo científico y se analiza el excesivo optimismo epistemológico del RMTA. Sin embargo, en lugar de abrazar un pesimismo antirrealista, se aboga por un optimismo epistemológico fundamentado en la perspicaz concepción de Charles Peirce sobre la Abducción. Se argumenta que la inferencia abductiva sigue siendo relevante en la ciencia contemporánea, proporcionando una base sólida para el realismo científico.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-11" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-11"><u>https://doi.org/</u><u>10.29327/2194248.5.2-11</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2716O REALISMO CIENTÍFICO E SEUS RIVAIS2023-10-23T13:15:14-03:00Marcos Rodrigues da Silvamrs.marcos@uel.brGabriel Chiarotti Sardigabrielchi@hotmail.com<p>Para o realismo científico as ciências naturais buscam a verdade sobre o mundo físico e as teorias científicas bem-sucedidas descrevem e explicam, ao menos de modo aproximado, a realidade natural. Com base nesta tese geral, os realistas científicos se colocam como rivais de três escolas de pensamento filosófico sobre a ciência: o antirrealismo, a concepção historiográfica e o socioconstrutivismo. Este artigo possui três objetivos: i) descrever como o realismo científico apresenta estas rivalidades; ii) defender a ideia de que, embora a primeira rivalidade (com o antirrealismo) possa ser considerada como tal, as outras duas (com a concepção historiográfica e com o socioconstrutivismo) possuem nuances que enfraquecem a própria noção de rivalidade tal como pretendida pelos realistas científicos; iii) oferecer uma explicação para o que será defendido no item (ii), a qual seria a seguinte: para os realistas científicos não existiriam as nuances (do item (ii)) e assim ou se defende o realismo científico ou se rejeita o realismo científico; em outras palavras: tudo o que não pode ser assimilado no interior do realismo científico é considerado uma forma de antirrealismo.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-12" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-12"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-12</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2998REALISMO Y ANTIRREALISMO EN LA FILOSOFÍA DE LAS MATEMÁTICAS2023-12-23T16:08:15-03:00Rodolfo Gaetarodygaeta@gmail.com<p>En este trabajo reseño y analizo una serie de propuestas que representan el debate entre los partidarios del realismo matemático y sus rivales. Enuncio sus diversas clases de tesis y sus más característicos argumentos. Presto especial atención al platonismo matemático, el platonismo anómalo de Popper y el ficcionalismo. Sobre la base de los aportes de Carnap, Quine y Putnam, procuro mostrar que la afirmación de la existencia de las entidades matemáticas no es necesariamente una tesis propia de la metafísica especulativa sino el resultado de una elección en el marco del relativismo ontológico. Concluyo que, si bien no hay argumentos definitivos que muestren una victoria contundente del platonismo sobre el ficcionalismo o viceversa, surgen considerables razones para reconocer algún modo de existencia a las entidades abstractas, en cuyo caso el platonismo matemático goza de cierta ventaja.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-13" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-13"><u>https://doi.org/</u><u>10.29327/2194248.5.2-13</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2744PLURALISMO CULTURAL E TOLERÂNCIA METODOLÓGICA2023-10-30T16:19:37-03:00Gelson Listongelson@uel.br<p>Este artigo apresenta uma análise do conhecimento científico pressupondo os conceitos de ‘método’ e ‘racionalidade científica’ a partir do seguinte questionamento: em que medida podemos afirmar que o empreendimento científico é um empreendimento racional? Deve haver um padrão único, algo como controle empírico, objetividade e justificação lógica? Devemos questionar os limites das distinções científico/não científico; racional/irracional; ciência/história da ciência? Tais distinções são ou devem ser contextualizadas? Assim, o anarquismo epistemológico, entendido como um pluralismo metodológico, nos conduz a uma nova forma de discutir a racionalidade científica, notadamente uma racionalidade contextualizada. A uniformidade é tediosa, concordamos com Feyerabend, mas nada tem a ver com a objetividade. Entendemos que a objetividade é uma condição de possibilidade da ciência na perspectiva da unidade científica, mas não está condicionada à uniformidade, que restringe a liberdade de suas práticas. Uma metodologia anarquista que almeja a proliferação teórica é uma boa alternativa à uniformidade, mas não o é para a unidade da ciência, que tem outro propósito, o de justificação lógica. Deste modo, pluralismo cultural e tolerância metodológica são compatíveis. E não um ‘oceano de alternativas mutuamente incompatíveis’</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-14" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-14"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-14</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2809REALISMO CIENTÍFICO E EMPIRISMO CONSTRUTIVO:2023-11-20T12:01:29-03:00Edna Alves de Souzaedna.souza@ufac.br<p>O objetivo principal deste artigo é argumentar a favor do realismo científico, ao justificar a demanda de explicação para o sucesso da ciência, bem como indicar a insuficiência do esquema não-realista de explicação oferecido pelo empirismo construtivo. O realismo científico é uma concepção filosófica da ciência que assume uma atitude epistêmica otimista frente aos resultados da investigação científica que abrangem aspectos do mundo tanto observáveis como inobserváveis. A ciência é bem-sucedida em explicar e prever fenômenos, inclusive novos, <em>porque</em> suas melhores teorias (maduras, não <em>ad hoc</em>, bem-sucedidas empírica e instrumentalmente, provedora de previsões novas, fecundas etc.) são (parcial ou aproximadamente) verdadeiras e as entidades inobserváveis presentes nessas teorias realmente existem. O empirismo construtivo, por sua vez, apresenta uma explicação evolucionista-darwiniana para o sucesso da ciência. Uma teoria científica não precisa ser verdadeira, para ser bem-sucedida. Ela precisa apenas salvar os fenômenos, ou seja, descrever corretamente o que é observável. As teorias vigentes sobreviveram ao longo da história porque, dentre as teorias competidoras, foram as que mais conseguiram se adaptar, ou seja, conseguiram apreender as regularidades nos fenômenos os quais deviam explicar. Após a análise comparativa das perspectivas em debate, consideramos que um realismo científico sofisticado, que evita certos problemas, como o compromisso com a verdade correspondencial, e que dispõe de uma versão aprimorada do argumento do milagre, representa o mais forte candidato à explicação satisfatória do sucesso científico.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-15" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-15"><u>https://doi.org/</u><u>10.29327/2194248.5.2-15</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/3001TECNOLOGIA:2023-12-23T17:18:11-03:00Gilmar Evandro Szczepanikgilmarevandro@unicentro.br<p>As discussões teóricas sobre a tecnologia têm ocupado cada vez mais a agenda dos filósofos profissionais nas últimas décadas, tornando-se uma área extremamente fértil, pois, a cada dia que passa, estamos mais envolvidos e impregnados por artefatos e dispositivos tecnológico o que torna praticamente inevitável tentarmos compreender e explicar o mundo que nos cerca. Já faz algum tempo que discuto a relação entre ciência e tecnologia, e tenho procurado mostrar a viabilidade de se estabelecer uma emancipação epistêmica fraca da tecnologia em relação à ciência. Falo de uma emancipação epistêmica fraca porque, a meu ver, não há uma ruptura completa entre ciência e tecnologia, e tampouco a tecnologia pode ser adequadamente compreendida apenas como ciência aplicada. Em outras oportunidades (2014, 2015 e 2021) já apresentei a possibilidade de se estabelecer uma emancipação da tecnologia em relação à ciência a partir de suas metodologias, de suas racionalidades e de seus indicadores de progresso. Agora, considero oportuno tecer alguns comentários em relação ao realismo e ao antirrealismo sob a perspectiva da filosofia da tecnologia. De antemão, cabe observar que essa aproximação é ainda bastante singular, pois, em uma rápida busca, não foi possível encontrar muitos trabalhos técnicos que direcionassem para essa discussão. Para mim, a filosofia da ciência se apresenta como um ponto de partida privilegiado na busca de um entendimento mais adequado da própria tecnologia. Por esse motivo, espero que as próximas linhas sejam, além de especulações filosóficas primitivas, considerações minimamente razoáveis. Assim, resumidamente, defenderei que a tecnologia suporta um antirrealismo de teorias e um realismo de entidades.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-16" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-16"><u>https://doi.org/</u>10.29327/2194248.5.2-16</a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/3002REALISMO LÓGICO E ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O DEBATE ATUAL EM FILOSOFIA DA LÓGICA2023-12-23T17:29:03-03:00Ederson Safra Meloederson.safra@ufma.brCésar Frederico dos Santos cesar.frederico@ufma.br<p>Realismo, em lógica, refere-se à tese que afirma que as teorias lógicas devem refletir uma realidade autônoma, independente da mente, da linguagem, de práticas de inferência e de quaisquer outras convenções humanas. Tradicionalmente, a realidade lógica tem sido pensada como um reino platônico de entidades abstratas, mas versões mais recentes propõem que a própria realidade natural contém, de alguma forma, os elementos que tornam as leis lógicas verdadeiras. Este artigo apresenta uma breve introdução crítica ao realismo lógico e aponta como a concepção realista está presente no debate atual em filosofia da lógica, especialmente na corrente denominada anti-excepcionalismo sobre a lógica. A principal dificuldade do realismo diz respeito à indefinição da natureza da realidade lógica e, por conseguinte, do conjunto de dados que as teorias lógicas deveriam levar em conta. Como alternativa ao realismo lógico, apresentamos o convencionalismo lógico que parte do pressuposto de que as leis lógicas não respondem a qualquer realidade, sendo antes convenções estabelecidas pelos lógicos. O convencionalismo, contudo, também enfrenta seus próprios problemas. O artigo conclui com a constatação das dificuldades que cercam a metafísica da lógica.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-17" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-17"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-17</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/3003ACERCA DE LA RELACIÓN ENTRE EL REALISMO CIENTÍFICO Y EL HOLISMO SEMÁNTICO2023-12-23T18:56:14-03:00Dalila Serebrinskydalila.r.ser@gmail.com<p>El holismo semántico ha sido históricamente entendido como un desafío para el realismo científico. Stathis Psillos (2020), sin embargo, propuso una nueva forma de entender la relación entre holismo y realismo: aunque acuerda con que esta visión semántica es un problema para el realismo pero que, en otro sentido, puede ser considerada como una ayuda al proyecto realista, ya que es un obstáculo para la eliminación del vocabulario teórico. El objetivo de este trabajo es proponer un análisis general de la relación entre holismo semántico y realismo científico, y evaluar la mencionada posición de Psillos al respecto. Sostengo que el holismo no puede ser considerado como una ayuda al realismo científico. Argumento, por un lado, que el holismo es incompatible con las nociones de progreso y de referencialidad implicadas por el realismo. Por el otro lado, muestro que la consecuencia del holismo que Psillos considera favorable para el realismo, no solo no lo es, sino que es un problema para ciertas versiones del realismo.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-18" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-18"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-18</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2957KITCHER, VERDADE E SUCESSO PRÁTICO2023-12-18T09:41:10-03:00Robinson Guitarrarirobinson.guitarrari@gmail.comLuciano Vicentelucianovicentesa@gmail.com<p>A defesa de Philip Kitcher em favor de uma teoria da verdade como correspondência, diante de uma alternativa deflacionista, expõe sua capacidade de explicar padrões de ação sistematicamente bem-sucedidos. O presente artigo propõe uma reconstrução formalizada do argumento de Philip Kitcher, a partir de suas indicações. Defendemos que o sucesso explicativo de sua teoria da verdade depende de uma noção de competência do agente que, dentre outros elementos, envolve uma noção de racionalidade prática, que de certa forma, internaliza esse mistério.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-19" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-19"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-19</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2757O REALISMO QUÍMICO E AS DUAS FACES DE JANUS2023-11-03T14:31:20-03:00Luciana Zaterkaluciana.zaterka@ufabc.edu.brRonei Clécio Mocellinroneimocellin@ufpr.br<p>A imagem de Janus, Deus romano das mudanças e transformações, nos serve como uma bela alegoria da história e das implicações filosóficas, sociais, econômicas e ambientais do conhecimento químico dos materiais. Por outro lado, sendo o Deus das transições pode ser visto como o símbolo da criação, da temporalidade, da geração e da composição. E se tem algo que é o núcleo duro da química são as inúmeras substâncias criadas e transformadas pelos químicos a cada dia. Do ponto de vista epistêmico, o conhecimento químico tem uma marca distintiva, própria e singular: ele encontra-se entre os âmbitos do teórico e prático, do abstrato e concreto. Aliás é por isso que, por fim, Janus pode significar o âmbito representacional, mas também intervencionista da ciência química.</p> <p>Dentro desse contexto surge uma pergunta manifesta: as entidades postuladas pelos químicos em diferentes épocas existem realmente? No debate contemporâneo da filosofia da química, a ênfase da questão altera-se, pois interessa compreender se essas entidades químicas intervêm ou não nos fenômenos estudados. É por isso que ao propor refletir sobre as entidades inobserváveis, que todos os químicos mobilizam em seus laboratórios, além do lado representativo, teórico, abstrato desse conhecimento, deve-se enfatizar seu âmbito intervencionista, prático e, portanto, operatório e laboratorial. Sustentaremos aqui ser possível identificar o que chamaremos de um “realismo químico” prático e operatório ao longo da história da química.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-20" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-20"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-20</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2777CONTRIBUIÇÕES DE CHARLES SANDERS PEIRCE PARA O REALISMO CIENTÍFICO2023-11-13T20:05:02-03:00Renan Henrique Baggiorenanhbaggio@gmail.com<p>O presente trabalho tem como intuito tecer uma relação entre o realismo científico contemporâneo e o realismo defendido na obra de Charles Sanders Peirce. Buscamos destacar pontos defendidos pelo filósofo estadunidense que contribuem para o debate contemporâneo acerca do realismo científico. Ao adentrarmos em seus postulados metafísicos, procuramos estabelecer a compreensão de Peirce sobre o conceito de real e colher deste as condições epistemológicas que guiam os meandros da investigação científica. Reconhecemos, pelo menos, três princípios da obra peirciana capazes de contribuir para as discussões sobre o realismo científico: i) a elaboração de hipóteses, delineada na inferência abdutiva; ii) a aceitação da incerteza nas representações, vinculada ao falibilismo; e iii) a possibilidade de fazer considerações sobre elementos que não podem ser imediatamente percebidos, configurada na teoria da percepção.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-21" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-21"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-21</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2919REALISMO CIENTÍFICO, VERDADE INDEXADA E INDUÇÃO PESSIMISTA2023-12-08T11:35:35-03:00Tiago de Carvalho Pontiponti.tiago@gmail.com<p>O debate entre realismo e antirrealismo, no âmbito do conhecimento científico, gira em torno da existência de entidades não-observáveis postuladas por teorias e da verdade (ou verdade aproximada) dessas afirmações teóricas. Tendo como referência o desafio apresentado pelo argumento da indução pessimista ao realismo científico, busco, neste artigo, desenvolver um realismo científico qualificado, baseado na revisão da noção de verdade e na introdução do conceito mais restrito de "verdade indexada a submundos". Essa nova abordagem acerca da verdade nos permite classificar as teorias do passado entre falsas <em>simpliciter</em> e verdadeiras em submundos, impedindo assim a indução pessimista.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-22" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-22"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-22</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2747DEBATE ENTRE REALISMO Y ANTIRREALISMO CIENTÍFICOS: 2023-10-31T09:16:24-03:00Ignacio Federico Madroñalignaciomadronal@gmail.comLeandro Lemaleandrolema18@gmail.com<p>El debate entre realistas y antirrealistas científicos puede ser concebido como un caso de desacuerdo profundo entre partidarios de perspectivas epistémicas rivales. Versa sobre los compromisos metafísicos, epistémicos y semánticos a los que deberíamos suscribir sobre la base de nuestras mejores teorías científicas, especialmente respecto de las entidades inobservables postuladas por ellas. Defendemos que, pese a sus discrepancias, tanto realistas como antirrealistas comparten un núcleo mínimo de supuestos compartidos que dotan de sentido a su discusión, y cuyo rechazo implica la impugnación de los problemas filosóficos que caracterizan el debate. Durante este trabajo, presentamos y analizamos estos supuestos comunes, a saber, que la ciencia empírica parece hablar de entidades inobservables (A) postuladas por descripciones aceptables según su adecuación con el modo en el que somos afectados por el mundo (B) en pos de explicar sus aspectos intrigantes del modo más parsimonioso posible (C). Además, argumentamos que constituyen condiciones necesarias para participar de la discusión, y suficientes para generar interpretaciones divergentes por parte de los agentes que discurren. Finalmente, sugerimos que reconocer estos compromisos nos permite comprender mejor por qué es improbable que este desacuerdo sea resuelto por vías argumentativas, aunque sí cabe esperar que sea fructífero en la generación de conocimiento compartido en torno a la práctica científica.</p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-23" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-23"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-23</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2683CARNAP E O REALISMO CIENTÍFICO:2023-10-08T11:51:47-03:00Pedro Henrique Nogueira Pizzuttipedropizzutti@gmail.com<p>Neste trabalho, investigamos a <em>Received View </em>de Rudolf Carnap com foco em sua concepção acerca do debate do realismo científico. Tal concepção representa uma saída àquele que não quer se comprometer nem com uma tese realista, nem com uma tese antirrealista acerca da ciência. Nesse sentido, destacamos que Carnap busca uma posição de neutralidade e coalização entre realistas e instrumentalistas. Neutralidade no sentido de não tomar partido no debate metafísico, dissolvendo-o, e coalização ao buscar construir sua abordagem elencando pontos importantes tanto de realistas e instrumentalistas. Essa construção, ademais, é feita com base não só na formulação clássica da <em>Received View </em>em termos de postulados teóricos mais regras de correspondência, mas em sua reformulação nas chamadas sentenças de Ramsey e Carnap. Através de tais sentenças, Carnap consegue separar e, assim, explicar, o conteúdo factual e o conteúdo analítico das teorias científicas, resolvendo um dos principais problemas que envolviam os termos teóricos, a saber, a definição de analiticidade para a linguagem teórica. Não obstante, sua empreita representa uma das formulações finais da <em>Received View </em>do Empirismo Lógico que, dado o contexto de rejeição e superação do movimento lógico-empirista, não foi devidamente apreciada pela Filosofia da Ciência. </p> <p> </p> <p>DOI: <a title="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-24" href="https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-24"><u>https://doi.org/10.29327/2194248.5.2-24</u></a></p>2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTEhttps://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/2996EXPEDIENTE2023-12-23T09:38:17-03:00Revista Instanterevistainstante.uepb@gmail.com2023-12-24T00:00:00-03:00Copyright (c) 2023 REVISTA INSTANTE