ESTUDO ETNOBOTÂNICO E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PLANTAS UTILIZADAS NA MEDICINA POPULAR EM CAJAZEIRAS – PB

Autores

  • Janine Maria de Medeiros Alves Faculdade São Francisco da Paraíba – FASP
  • Ibson Igor de Lima Faculdade São Francisco da Paraíba – FASP
  • Victor Henrique Dantas de Oliveira Faculdade São Francisco da Paraíba – FASP
  • Maria Nelly Caetano Pisciottano Universidade Federal de Pernambuco-UFPE, Recife-PE
  • Antonio Marcos Saraiva Faculdade São Francisco da Paraíba – FASP, Cajazeiras-PB

Resumo

O trabalho se constituiu em entrevistas através de questionário pré-estabelecido, que resultou na indicação de várias plantas utilizadas na medicina tradicional. Aquelas com propriedades anti-inflamatórias e/ou cicatrizantes foram estudadas o potencial antimicrobiano frente a bactérias e leveduras de interesse clínico. Os métodos foram por poços difusão em agar e determinação da concentração mínima inibitória por microdiluição em caldo. Na pesquisa foram entrevistadas 46 pessoas, em cinco cidades circunvizinhas a Cajazeiras-PB. Os entrevistados foram mulheres (58,7%) e homens (41,3%) com idades entre 18 e 81 anos, de diversas escolaridades. Foram citadas 42 plantas para 33 indicações terapêuticas diferentes, sendo aquelas mais citadas para o tratamento da inflamação (13 citações ou 31%), gripe e como cicatrizante (7 citações ou 16,7%, para cada). As seis plantas citadas (Cryptostegia grandiflora, Jatropha gossypifolia, Miracrodruon urundeuva, Ximenia americana, Phyllanthus amarus, Artemisia vulgaris) com propriedade cicatrizantes e anti-inflamatória foram estudadas a partir dos extratos metanólicos (10 mg/poço), sendo M. urundeuva e de X. americana aquelas que obtiveram halos de inibição iguais ou superiores a 20 mm frente às cepas Gram positivas (S. aureus, S. epidermidis e E. faecalis) e M. urundeuva frente às cepas Gram negativas de E. coli e P. aeruginosa com halos de inibição, respectivamente, de 13 e 18 mm. X. americana e M. urundeuva com CMI de 250 a 375 μg/mL, respectivamente, frente às cepas de S. aureus e S. epidermidis e M. urundeuva com CMI de 1000 μg/mL frente P. aeruginosa.

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Publicado

2023-07-20

Como Citar

Alves, J. M. de M., Lima, I. I. de, Oliveira, V. H. D. de, Pisciottano, M. N. C., & Saraiva, A. M. (2023). ESTUDO ETNOBOTÂNICO E ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PLANTAS UTILIZADAS NA MEDICINA POPULAR EM CAJAZEIRAS – PB. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 14(2), 110–123. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2115

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