Biocosméticos artesanais: avaliação microbiológica e treina-mento em boas práticas de manipulação

Autores

  • Vanessa Pacheco Universidade Federal da Bahia, Estudante

Resumo

Biocosméticos compõem-se, essencialmente, de matéria-prima natural e sem a adição de conservantes sintéticos. Na Bahia, grupos de artesãos do Centro Público Economia Solidária (CESOL) produzem biocosméticos utilizando-se de seus saberes ancestrais e étnicos-religiosos e os comercializam. A fim de avaliar a qualidade microbiológica e inserir melhorias no processo de manipulação, este estudo objetivou-se em executar análises microbiológicas nesses produtos, e realizar levantamento de melhorias no processo produtivo, desenvolvendo treinamento em Boas Práticas de Manipulação para capacitar os produtores do CESOL.  As etapas deste trabalho foram subdivididas em análises microbiológicas, sendo: a) Contagem de microrganismos heterotróficos; b) Pesquisa de patógenos (coliformes totais e termotolerantes); Pseudomonas aeruginosa e Staphylococcus aureus); e Treinamento de Boa Práticas de Manipulação. De acordo com as exigências estabelecidas pela RDC 752/22, na contagem de microrganismos heterotróficos, 33% apresentaram carga limite superior a contagem de microrganismos heterotróficos e em 44,4% biocosméticos foram observadas a presença de coliformes totais e termotolerantes. Não foram identificados P.aeruginosa e S.aureus. A partir do trabalho realizado evidenciou-se um enriquecimento técnico-científico e sócio-cultural de ambas as partes envolvidas no processo.

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Publicado

2024-10-08

Como Citar

Pacheco, V. (2024). Biocosméticos artesanais: avaliação microbiológica e treina-mento em boas práticas de manipulação. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 18(1), 10–20. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/3742