ESTUDO ETNOFARMACOLÓGICO DE PLANTAS MEDICINAIS: ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE EXTRATOS DE Allium sativum L. (ALHO) E Bixa orellana L. (URUCUM )
Abstract
A utilização de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e prevenção de doenças é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade. No início da década de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgou que 65–80% da população de países em desenvolvimento dependiam de plantas medicinais como única forma de acesso aos cuidados básicos de saúde. A etnofarmacologia estuda os preparados tradicionais utilizados em sistemas de saúde e doença, incluindo: plantas, animais, fungos ou minerais. Pesquisas comprovam que algumas espécies vegetais como Allium cepa L. e Coriandro sativum L. apresentam atividade antimicrobiana, atuando principalmente na epidemiologia e tratamento de surtos toxinfecciosos. Diante dos potenciais efeitos terapêuticos das plantas, a pesquisa objetivou selecionar e analisar espécies vegetais sob uma visão etnofarmacológica acerca da utilização das mesmas, dando ênfase à atividade antibacteriana. O estudo foi desenvolvido em três etapas: coleta do material na comunidade Caiana dos Mares, localizada na zona rural do município de Alagoa Grande; obtenção dos extratos etanólicos e glicólicos vegetais, seguindo a Farmacopeia Brasileira quinta edição; e procedimentos microbiológicos, quando se determinou a atividade antimicrobiana dos extratos. O screening foi realizado através do método de difusão em meio sólido, processo cavidade-placa e técnica de espalhamento em superfície. Os microrganismos utilizados foram: Staphylococcus aureus ATCC 25923 e Pseudomonas aeruginosa ATCC 27853. A espécie Bixa orellana apresentou atividade antibacteriana frente à cepa ATCC de Sthaphylococcus aureus e a cepa ATCC de Pseudomonas aeruginosa apresentou-se resistente aos extratos das duas espécies vegetais.
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