INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 5, BENEFÍCIOS E RISCOS:

UMA REVISÃO

Authors

  • André Oliveira da Silva Universidade Regional do Cariri, Crato-CE
  • Álefe Brito Monteiro Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa-PB

Abstract

Os inibidores da fosfodiesterase 5 (iPDE5) são medicamentos de fácil acesso e têm-se observado um aumento no uso indiscriminado, atribuído, particularmente, à falta de informação dos seus efeitos adversos. Assim, essa revisão tem por objetivo apontar os benefícios e precauções ao uso dos iPDE5 no tratamento da disfunção erétil. O presente estudo trata-se de uma revisão bibliográfica elaborada a partir do levantamento de trabalhos de acesso livre disponíveis em indexadores acadêmicos. O advento dos inibidores da fosfodiesterase 5 representou um grande avanço no tratamento da disfunção erétil, beneficiando não somente a autoestima do indivíduo afetado diretamente, mas também do seu cônjuge. Embora estudos clínicos demonstrem boa tolerância aos iPDE5, efeitos adversos potencialmente fatais podem ocorrer em portadores de condições cardiovasculares, sobretudo nos pacientes em uso de medicações à base de nitratos orgânicos ou doador de óxido nítrico; é uma medicação, também, estritamente contraindicada em portadores de hiperplasia prostática benigna. A ausência de controle de compra dos iPDE5 viabiliza que indivíduos, que não apresentam problema erétil, os obtenham livremente e de forma irracional. Embora, a incidência de toxicidade ou efeitos adversos graves sejam baixos, os iPDE5 não são isentos de riscos e o uso constante ou de forma indiscriminada podem levar o indivíduo à dependência psicológica. Assim, faz-se necessário maior aplicação da atenção farmacêutica, particularmente, no âmbito comercial a fim de garantia da saúde dos usuários.

Published

07/20/2023

How to Cite

Silva, A. O. da, & Monteiro, Álefe B. (2023). INIBIDORES DA FOSFODIESTERASE 5, BENEFÍCIOS E RISCOS:: UMA REVISÃO. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 15(2), 98–110. Retrieved from https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2153