ORIENTAÇÕES E IMPACTOS FARMACOLÓGICOS NO ACONDICIONAMENTO CORRETO DE MEDICAMENTOS NO DOMICÍLIO DE IDOSOS
Abstract
A farmácia domiciliar pode representar um risco para o surgimento de agravos à saúde. Os locais mais comuns de acondicionamento de medicamentos são gavetas, dispensas, pias, dentro de caixas ou de armários e ignoram o tempo de armazenamento depois de aberto, assim como a sua exposição a altas temperaturas, luz solar ou artificial e umidade. O referido estudo consistiu numa pesquisa descritiva, com abordagem quantitativa e qualitativa realizado numa Unidade Básica de Saúde, em Campina Grande-PB, realizado no período de janeiro a dezembro de 2019. Os critérios de inclusão foram: residências que possuem uma farmácia domiciliar, que algum dos moradores fosse portador de doenças crônicas não transmissíveis como Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes mellitus e que os responsáveis pelas residências tivessem idade acima 18 anos, de ambos os gêneros e que aceitassem responder o formulário proposto. O estudo foi constituído por um total de 30 indivíduos. Destes, 70% pertenciam ao gênero feminino, a maioria encontrava-se na faixa etária igual ou superior a 70 anos, possuía uma renda de 1 salário mínimo e baixa escolaridade. Os locais onde os pacientes comumente armazenavam os medicamentos que faziam uso era a cozinha. Pode-se afirmar que o melhor local para o armazenamento é aquele arejado com temperatura agradável, longe de umidade. A lei 13.021/2014 determina que o farmacêutico deve prestar orientações com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, e a utilização de fármacos de acordo com a farmacoterapia. Assim, a falta de informação sobre condições do armazenamento de medicamentos contribui para a redução da estabilidade e eficácia, é imprescindível a orientação farmacêutica sobre acondicionamento, evitando problemas relacionados ao uso de medicamentos.
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