AVALIAÇÃO DE ERROS EM PRESCRIÇÕES MÉDICAS HOSPITALARES BASEADO NO NOVO PROTOCOLO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
Resumo
A prescrição médica intra-hospitalar integra um complexo processo no ciclo dos medicamentos, sendo uma das fontes de erros no tratamento de pacientes internados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 50% de todas as prescrições possuam algum erro que pode induzir a problemas posteriores aos usuários. Entretanto, a maioria destes são evitáveis, possuindo o farmacêutico a atribuição de avaliar de modo preciso e seguro as prescrições antes de efetuar a dispensação. Objetivou-se neste trabalho a avaliação das prescrições médicas emitidas em um Hospital Municipal de Campina Grande (PB), com base no Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de medicamentos do Ministério da Saúde (2013). Metodologia: Foi realizado um estudo transversal, descritivo e aplicado um formulário que analisou itens como, posologia, via de administração, legibilidade, cumprimento de procedimentos legais e institucionais, dentre outros. Este foi aplicado por um período de 60 dias, na ala cirúrgica. Resultados: Foram avaliadas 342 prescrições e em 334 (97,6%) a identificação estava incompleta; das 342 prescrições, 142 (41,5%) eram ilegíveis; e 317 (92,7%) prescrições apresentaram a descrição da posologia (dose e frequência), 4 (1,2 %) não apresentaram e 21 (6,1%) estavam incompletas. Nas prescrições avaliadas, 214 (63%) continham a via de administração, 22 (6%) não apresentavam e em 106 (31%) apenas alguns medicamentos possuíam essa especificação. Conclusão: Verifica-se a necessidade de realizar uma intervenção que venha a minimizar esses erros, através de orientações e treinamentos ao Corpo Clínico do hospital, além de promover a padronização das prescrições.
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