IMPLANTAÇÃO DA FARMÁCIA CLÍNICA EM UMA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA:

UMA EXPERIÊNCIA EXITOSA

Resumo

Introdução: Diante das inovações tecnológicas, clínicas e medicamentosas faz-se necessário a presença do farmacêutico na equipe multidisciplinar, por ser um profissional capaz de garantir a qualidade da assistência prestada ao paciente, por meio do uso seguro e racional dos medicamentos. Objetivo: O estudo teve o objetivo de realizar o acompanhamento farmacoterapêutico aos pacientes internos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Metodologia: Realizou-se um estudo longitudinal, durante 12 meses. Incluiu-se pacientes a partir de 18 anos, de ambos os gêneros, internos e que foram acompanhados pelo o método Subject, Objective, Assessment, Plan (SOAP). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da UEPB sob o protocolo 42296015.6.0000.5187. Resultados: Acompanhou-se 85 pacientes que utilizaram uma quantidade média 10,93 medicamentos. Constatou-se um total de 95 erros no processo de uso dos medicamentos, distribuindo-se assim: 42(44,22%) de erros provenientes de interação medicamentosa, 30(31,58%) de incompatibilidade medicamentosa, 7(7,37%) erros no ajuste dos eletrólitos, 6(6,32%) ausência de medicamentos para profilaxia de úlcera de stress, dentre outros. Conclusão: Foi possível verificar a importância da farmácia clínica junto ao paciente crítico, de forma a garantir a utilização racional e segura dos medicamentos, e houve por parte da equipe médica uma boa aceitação do trabalho do farmacêutico.