OCUPAÇÃO E MILITARIZAÇÃO DAS MÍDIAS SOCIAIS NO CONTEXTO DO CONFLITO ISRAELO-PALESTINO

Autores

  • Júlia Tibiriçá Diegues Gomes

Palavras-chave:

Israel, Palestina, Mídias Sociais, Territórios Palestinos Ocupados, Tecnologias de Informação e Comunicação.

Resumo

Diversos episódios célebres das últimas duas décadas acentuaram as possibilidades analíticas provenientes do encontro das Relações Internacionais e dos fenômenos vinculados às mídias sociais, como levantes viralizados na segunda década dos anos 2000 e conflitos armados narrados a partir de telas de telefones celulares que, de uma forma ou de outra, pareciam colocar em pauta as possibilidades de circulação e livre comunicação que seriam típicas daquilo que se conhece como web 2.0. Este artigo procurou atravessar algumas promessas trazidas na virada do século pelas chamadas novas tecnologias de informação e comunicação, pelas particularidades do contexto israelo-palestino, em particular no que se refere ao sistemático regime de interdições e cerceamento ao qual são submetidos os Territórios Palestinos Ocupados (TPOs) há mais de cinquenta anos. Compreendendo o contexto do desenvolvimento do Estado de Israel, como um nicho do setor de tecnologia de ponta, a autora se debruça sobre a instrumentalização das mídias sociais para gestão e controle da população e sobre a profusão da presença militar nos espaços virtuais para analisar o processo por meio do qual as mídias sociais se configuram, também, como um território ocupado.

DOI: https://doi.org/10.29327/252935.13.1-4

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Publicado

2022-08-02