REPENSANDO O ESTADO E IMPERIALISMO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: AS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS DE LEO PANITCH

Autores

  • Ana Garcia
  • Caio Bugiato

Palavras-chave:

Leo Panitch, Teoria, Relações Internacionais, Imperialismo, Estado

Resumo

Este texto aborda a obra de Leo Panitch e suas contribuições para as Relações Internacionais. Pensar Panitch como um teórico das Relações Internacionais significa discutir profundamente o papel e as funções do Estado (e suas agências) na sua relação com os atores do mercado (bancos, empresas), bem como repensar as atuais configurações do imperialismo, sua natureza e seus mecanismos de dominação, que são distintos daqueles do século XIX. Para compreendê-lo, é necessário considerar os processos de internacionalização do Estado, da produção e das finanças, assim como a integração da Europa, do Japão e, posteriormente, da China ao império informal americano. As bases de Panitch (e Gindin) estão na teoria do Estado capitalista de Nicos Poulantzas. Assim, da sua obra, é explanada a teoria do Estado capitalista e sua internacionalização, a construção do império informal americano e suas contribuições para a atual reflexão sobre a ascensão de potências emergentes, como os BRICS, em especial a China.

Referências

ARRIGHI, G. (2008) Adam Smith em Pequim: origens e fundamentos do século XXI. São

Paulo, SP: Boitempo.

CALLINICOS, A. (2007) Does Capitalism Need the State System? Cambridge Review of

International Affairs, 20 (4): 533-49.

______. (2009) Imperialism and global political economy. Cambridge: Polity.

COX, R. W. (1987) Production, power and world order. Social forces in the making of history.

New York: Colombia University Press.

HARDT, M.; NEGRI, A. (2000) Empire. Cambridge: Harvard University Press.

HARVEY, D. (2003) The new imperialism. Oxford: Oxford University Press.

PANITCH, L. (1994) Globalisation and the state. Socialist Register, (30): 60-93.

______. (1998) “The State in a Changing World”: Social-Democratizing Global Capitalism?.

Monthly Review, 50 (5): 11.

______. (2000) The new imperial state. New Left Review, 2 (2): 5-20.

______. (2005). As finanças e o império estadunidense. In PANITCH, Leo & LEYS,

Colin. Socialist register 2005: o império reloaded. Buenos Aires: CLACSO, 65-104.

______. (2008) Renewing socialism. Transforming democracy, strategy and imagination. London

(UK): The Merlin Press.

______. (2010) Giovanni Arrighi in Beijing: an alternative to capitalism?. Historical Materialism,

(1): 74-87.

______. (2014) Repensando o marxismo e o imperialismo para o século XXI. Tensões mundiais,

(18,19): 91-101.

______. (2015) BRICS, the G20 and American Empire. In BOND, P. & GARCIA, A. (eds.).

BRICS, an anticapitalist critique. Johannesburg: Jacana Media.

PANITCH, L; GINDIN, S. (2004) Global capitalism and American Empire. Socialist Register,

(40): 1-42.

______. (2005) Superintending global capital. New Left Review, (35): 101-23.

____. (2012) The making of global capitalism. The political economy of American empire. New

York, London: Verso.

____. (2013) The integraton of China into global capitalism. International Critical Thought, 3 (2):

–58.

____.

POULANTZAS, N. (1977) Poder político e classes sociais. São Paulo: Martins Fontes.

____. (1978) As classes sociais no capitalismo hoje. Rio de Janeiro: Zahar.

____.

_____. (2000) State, power, socialism. London, New York: Verso.

ROBINSON, W. (2004) A theory of global capitalism. Baltimore: Johns Hopkins University

Press.

Downloads

Publicado

2022-11-14