O COMPORTAMENTO DO ESTADO POR FATORES ENDÓGENOS

OS DESAFIOS DA CONTEMPORANEIDADE PARA ABORDAGENS ESTRUTURALISTAS E GENERALIZANTES NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Autores

  • Lauro Accioly Filho Universidade Estadual da Paraíba
  • Fábio Rodrigo Ferreira Nobre PPGRI UEPB

Palavras-chave:

Teoria das Relações Internacionais, Construtivismo, Behaviorismo, Política Externa dos Estados Unidos

Resumo

O artigo trabalha um Estudo de Caso sobre o impacto do Lobby Israel na formulação da Política Externa dos Estados Unidos, debatendo a nova revolução behaviorista. A pesquisa investiga falhas de teorias restritas a explicar alterações de interesses por fatores estruturais. Desta maneira, é sinalizado que analisar fenômenos complexos por uma única lente, limitada a certos elementos, restringe e afeta a compreensão sobre o comportamento dos Estados na contemporaneidade.

Biografia do Autor

Fábio Rodrigo Ferreira Nobre, PPGRI UEPB

Professor do Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais e da graduação em Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Pesquisa o campo da Religião e Relações Internacionais, com foco especial para a relação entre violência e religião. Doutor (2016) e mestre (2013) em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Possui graduação no curso de Relações Internacionais, pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). É um dos coordenadores e fundadores do Centro de Estudos em Política, Relações Internacionais e Religião (CEPRIR) e líder do Grupo de Pesquisa de mesmo nome, (CEPRIR – CNPq/UEPB)

Referências

ADLER, Emanuel. (1999). O construtivismo no estudo das relações internacionais. Lua Nova: revista de cultura e política, 1, (47): 201-246

ANGELL, Norman. (ed.). (2002). A Grande Ilusão. Brasília: Editora Universal de Brası́lia.

AYOOB, Mohammed. (2002). Inequality and Theorizing in International Relations: The Case of Subaltern Realism. International StudiesReview. 4, (3): 27-48.

CARR, Edward H. (ed.). (2001). Vinte anos de crise, 1919-1939. Brasília: Editora Universal de Brası́lia.

CRAVINHO, João G. (ed.). (2006). Visões do Mundo. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

HACKETT, James, organizador. (2022). The Military Balance. 2022. Routledge ; The International Institute for Strategic Studies, 1 (1): 320-328

HAFNER-BURTON, Emilie M., et al. (2017). The behavioral revolution and international relations. International Organization, 71, (1): 1-31.

HERZ, John H. (2003). The security dilemma in international relations: background and present problems. International Relations, 17, (4): 411-416.

GERRING, John. (2004). What is a case study and what is it good for?. American political science review, 98, (2): 341-354.

HOBSON, John M.; LAWSON, George. (2008). What is history in international relations?. Millennium, 37, (2): 415-435.

KANT, Immanuel. (ed.). (1989). A paz perpétua. Porto Alegre: L&PM.

KEOHANE, Robert; NYE, Joseph. (ed.). (2012). Power and Interdependence. USA: Longman.

KING, Gary; KEOHANE, Robert; VERBA, Sidney. (ed.). (1994). Designing Social Inquiry. Princenton, Princenton University Press.

LAKE, David A. (2009). Open Economy Politics: A Critical Review. Review of International Organization, 4, (1): 219-244.

MEARSHEIMER, John J.; WALT, Stephen. (2006). The Israel Lobby. London Review of Books, 28, (6): 3-12.

MEARSHEIMER, John J. (2014). The tragedy of great power politics. Updated edition. New. York: W. W. Norton & Company.

MORGENTHAU, Hans. (ed.). (2003). A política entre as Nações. Brasília: Editora Universal de Brasília.

PEREIRA, Marta R. F. (2020). De Washington DC a Telavive a Riade: As relações entre os Estados Unidos da América, Arábia Saudita e Israel. Dissertação de Mestrado, apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (Orientador: Prof. Dr. Marco Lisi)

PRICHARD, Alex. (2012). Anarchy, anarchism and international relations. In. KINNA, Ruth. (ed.). The Continuum Companion to Anarchism. New York: Bloomsbury Publishing USA.

ROSA, Luiz Pinguelli. (2006). Tecnociências e Humanidades: novos paradigmas, velhas questões. São Paulo: Paz e Terra.

SÁTYRO, Natália G.; D'ALBUQUERQUE, Raquel W. (2020) O que é um Estudo de Caso e quais as suas potencialidades. Sociedade e Cultura, 23, (1): 1-33.

SIDDIQUI, Ismail. (2020). A Behavioural Approach to International Relations: The Case of China. Social Science Research Network, 1 (1): 1-5.

STUCH, Peter; ELIAS, Juanita. (2007). The Nature of International Relations. London and New York: Taylor & Francis Groups.

SCHENONI, Luis; ESCUDÉ, Carlos. (2016). Peripheral realism revisited. Revista Brasileira de Política Internacional, 59 (1): 1-18.

WALTZ, Kenneth. (ed.). (2002). Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva.

Downloads

Publicado

2023-12-02

Edição

Seção

Artigos