AS CONTRIBUIÇÕES DO MÉTODO HISTÓRICO NA PESQUISA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS:

TIPOLOGIA E APLICAÇÕES

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29327/252935.15.1-1

Palavras-chave:

Método Histórico; Metodologia; Relações Internacionais.

Resumo

A virada behaviorista das ciências sociais nos anos 1960 tentou reduzir/apagar o papel da história nas pesquisas em relações internacionais, privilegiando os aspectos metodológicos. No entanto, a História continuou desempenhando importante papel no campo, ainda que sob diferentes prismas. A historicidade contida em abordagens mais recentes, como a construtivista, e menos recentes, como a Escola Inglesa, devem ser interpretadas mais como um retorno às origens do que como inovação metodológica. Esse olhar ao passado ensaiado por analistas políticos se dá pela possibilidade de gerar, testar ou refinar suas teorias, além de apoiar ou desacreditar hipóteses de pesquisa (LAWSON, 2010). O artigo relaciona campos da História e das Relações Internacionais, suscitando a necessidade de aprofundamento para fortalecer a área enquanto campo de estudo consolidado, passando, obrigatoriamente, pelo amadurecimento dos seus métodos de pesquisa. O artigo objetiva expor e analisar como a pesquisa no campo das RI pode se beneficiar do método histórico, e suas diferentes utilizações, fugindo da dicotomia que polariza positivistas ahistóricos e pós-positivistas históricos, expondo algumas aplicações do método e concluindo que não há método único de pesquisa histórica nas RI, mas diversidade na produção do saber, conforme graus de generalizações obtidos pelas teorias de RI.

Biografia do Autor

Anna Beatriz Henriques, Universidade Estadual da Paraíba - UEPB

Professora de Relações Internacionais da Universidade Estadual da Paraíba. Doutora em Ciência Política no Programa de Pós Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCP/UFPE). Mestre em Relações Internacionais pelo Programa de Pós Graduação em Relações Internacionais da UEPB (PPGRI). Especialista em Direito Internacional (Universidade Estácio de Sá). Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Líder do Grupo de Estudos e Pesquisa em União Europeia e Regionalismo (GEPUER). Membro do Núcleo de Estudos em Política Comparada e Relações Internacionais (NEPI-UFPE). Foi aluna bolsista do Programa em Estudos Europeus da Katholieke Universiteit Leuven, na Bélgica, através do programa MONESIA (2010/2011). Atua nos seguintes temas: União Europeia, Processos de Integração Regional, Integração Europeia, Politica Externa Brasileira e Políticas Migratórias na UE.

Gabriela Barbosa, UEPB

Doutora em Ciência Política com área de concentração em Relações Internacionais pela UFPE (2015-2020), com pesquisa em segurança energértica e integração regional. Pós-Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais na UEPB, com pesquisa na área de cooperação acadêmica internacional. Mestre em Relações Internacionais e Bacharel em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba. Professora do curso de Relações Internacionais da UEPB.

Rebeka Cunha, Universidade Estadual da Paraíba, professora do Departamento de Relações Internacionais – Graduação, João Pessoa, Paraíba, Brasil (professora).

Professora de Relações Internacionais na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Pós-Doutora pela University College Cork. Doutora do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, realizou estágio de doutoramento na Universidade Gregoriana (Roma - Bolsista Cnpq), Possui graduação (2016 ), mestrado (2017) em História na Universidade e Brasília e bacharelado em Direito (2013) pela Universidade Católica de Brasília. Foi professora na Universidade de Brasília na disciplina de Direito Internacional da América do Sul

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Publicado

2024-05-17

Edição

Seção

Artigos