COMÉRCIO INTERNACIONAL E (DES)IGUALDADES DE GÊNERO?
DEBATE TEÓRICO, CANAIS DE TRANSMISSÃO E EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
DOI:
https://doi.org/10.29327/252935.15.1-9Palavras-chave:
Comércio Internacional, Política Comercial, Desigualdades de gêneroResumo
O comércio internacional não é neutro em relação as desigualdades de gênero presentes nas economias. Dadas as diferentes inserções de mulheres e homens nas esferas da vida econômica e social, modificações no perfil e no volume de comércio podem afetá-las/os de diferentes maneiras. Consequentemente, mudanças no comércio podem amenizar, reforçar ou perpetuar as desigualdades de gênero. Reconhecendo esta não neutralidade, este trabalho tem por objetivo apresentar o debate teórico acerca da relação entre comércio e gênero; os canais a partir dos quais se observam essa relação; os avanços no reconhecimento da não neutralidade do comércio internacional; e estudos sobre os impactos das mudanças no comércio sobre as mulheres. Em suma, as especificidades dos países influenciam diretamente nos impactos do comércio internacional sobre as desigualdades de gênero. No entanto, propõe-se que o comércio internacional pode, sim, ser um meio para que os países promovam o desenvolvimento socioeconômico e para que as mulheres alcancem tanto maior igualdade, como maior autonomia econômica. Para tal, é crucial que os países formulem políticas que abarquem mais do que a intensificação indiscriminada de sua inserção comercial, considerando a relação entre sua especialização produtiva e exportadora e as desigualdades de gênero vigentes e potenciais nas economias.
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