PADRÃO DE ESPECIALIZAÇÃO COMERCIAL BRASILEIRO ENTRE 1990- 2012: ASPECTOS TECNOLÓGICOS E MACROECONÔMICOS
Palavras-chave:
Comércio internacional, Estrutura produtiva, Economia brasileiraResumo
:As mudanças promovidas na política macroeconômica a partir da década de 1990
impactaram significativamente as relações de comércio internacional do Brasil, assim como sua estrutura econômica. Este trabalho tem como objetivo analisar o padrão de especialização comercial da economia brasileira entre 1990 e 2012. Para isso, dividiram-se os setores de acordo com seu conteúdo tecnológico e seus desempenho e importância foram calculados através dos indicadores: Market Share; Participação nas Exportações; Vantagem Comparativa Revelada; e Contribuição ao Saldo. Foi possível concluir que, ao longo do período estudado, o Brasil manteve uma pauta exportadora vulnerável, baseada em produtos de menor conteúdo tecnológico.
Referências
AMARAL, E. H. (2008). Padrão de inserção externa catarinense 1990-2007. .
Monografia para obtenção do título Bacharel em Ciências Econômicas, apresentada à
Universidade Federal de Santa Catarina (Orientador: Prof. Dr. Renato Ramos Campos).
ARCHIBUGI, D.; MICHIE, J. (1997). Technology, globalization and economic
performance. Cambridge: Cambridge University Press.
______. (1998). Trade, growth and technical change. Cambridge: Cambridge
University Press.
BAER, W. (2002). A economia brasileira.2 ed. São Paulo: Nobel.
BALASSA, B. (1965). Trade liberalisation and “revealed” comparative advantage.The
Manchester School, , 33 (2): 99-123.BAUMANN, R.; CANUTO, O.; GONÇALVES,
R. (2004). Economia internacional: teoria e experiência brasileira. Rio de Janeiro:
Elsevier.
CARNEIRO, R. (2002). Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último
quarto de século XX. São Paulo: UNESP.
CASTRO, L. B. (2005). Privatização, abertura e desindexação: a primeira metade dos
anos 90 (1990-1994). In GIAMBIAGI, F. et al. (Org.). Economia brasileira
contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier.
CHANG, H. (2004). Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em
perspectiva histórica. São Paulo: Editora UNESP.
DOSI, G.; PAVITT, K.; SOETE, L. (1990). The economics of technological change
and international trade. Nova Iorque: New York University Press.
FILGUEIRAS, L. et al. (2010). Modelo liberal periférico e bloco de poder: política e
dinâmica macroeconômica nos governos Lula. In BECKER, Bertha K. et al. (Eds). Os
anos Lula: contribuições para um balanço crítico 2003-2010. Rio de Janeiro:
Garamond.
FURTADO, C. (2007). Formação econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras.
GIAMBIAGI, F. (2005). Estabilização, reformas e desequilíbrios macroeconômicos: os
anos FHC (1995-2002). In GIAMBIAGI, F. et al. (Orgs.). Economia brasileira
contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier.
GONÇALVES, R. (1997). A teoria do comércio internacional: uma resenha. Economia
Ensaios, 12 (1): 3-20.
______. (2010). Desempenho macroeconômico em perspectiva histórica: governo Lula
(2003-10). In BECKER, Bertha K. et al. (Eds). Os anos Lula: contribuições para um
balanço crítico 2003-2010. Rio de Janeiro: Garamond.
______. (2014). Balanço crítico da economia brasileira nos governos do Partido dos
Trabalhadores. 12 mai. 2013, publicado
em[http://www.ie.ufrj.br/hpp/intranet/pdfs/r_goncalves_balanco_critico_12_05_2013.p
df]. Disponibilidade: 15/01/ 2014.
GRUBEL, H. G.; LLOYD, P. J. (1975). Intra-Industry Trade: the theory and
measurement of international trade in differentiated products. Londres: Macmillan.
KALDOR, N. (1989a). The irrelevance of equilibrium economics. In TARGETTI, F. &
THIRLWALL, A. P. (Eds.). The essential Kaldor. Nova Iorque: Holmes & Meier.
______. (1989b). Equilibrium theory and growth theory. In TARGETTI, F. &
THIRLWALL, A. P. (Eds.). The essential Kaldor. Nova Iorque: Holmes & Meier.
______. (1989c). The role of increasing returns, technical progress and cumulative
causation in the trade and economic growth. In TARGETTI, F. & THIRLWALL, A. P.
(Eds.). The essential Kaldor. Nova Iorque: Homes & Meier.
KINDLEBERGER, C. P. (1993). How ideas spread among economists: examples from
International Economics. In COLANDER, D.; COATE, A. W. (Orgs.). The spread of
economic ideas. Cambridge: Cambridge University Press.
KRUGMAN, P.R.; OBSTFELD, M. (2005). Economia internacional: teoria e política.
ed. São Paulo: Makron Books.
LAFAY, G. (1990). La mesure des avantages comparatifs révélés: exposé de la
méthodologie du CEPII. Économie Prospective Internacionale: 27-43.
LIST, G. F. (1983). Sistema nacional de economia política. São Paulo: Abril Cultural
(Coleção Os Economistas).
MCCOMBIE, J.S.L.; THIRWALL, A.P. (1994). Economic growth and the balanceof-payments constraint. Basingstoke: Macmillan.
MOREIRA, U. (2012). Teorias do comércio internacional: um debate sobre a relação
entre crescimento econômico e inserção externa. Revista de Economia Política, 32
(2): 213-228, abr./jun.
NAKABASHI, L. (2012). Thirlwall ou Solow? Uma análise para a economia brasileira
entre 1947 e 2008. Economia e Sociedade, 21 (3): 559-584, dez.
PREBISCH, R. (2000). O desenvolvimento econômico da América Latina e alguns de
seus problemas principais. In BIELSCHOWSKY, R. (Org.). Cinquenta anos de
pensamento na CEPAL. Rio de Janeiro: Record.
ROBINSON, J. (1971). The need a reconsideration of the theory of international trade.
In CONNELY, M. B.; SWOBODA, A. K. (Ed.). International trade and money:
Londres: George Allen and Unwin Ltd..
SALVATORE, D. (2007). Introdução à e economia internacional. Rio de Janeiro:
LTC.
SARQUIS, S. J. B. (2001). Comércio internacional e crescimento econômico no
Brasil. Brasília: Fundação Alexandre Gusmão.
SCHMIDT FILHO, R. (2011). Uma perspectiva schumpeteriana/estruturalista do
padrão de competitividade internacional brasileiro: 1985-2007. Dissertação de
Doutorado em Desenvolvimento Econômico apresentada ao Setor de Ciências Sociais
Aplicadas da, Universidade Federal do Paraná (Orientador: Prof. Dr. Maurício Vaz
Lobo Bittencourt).
SCHUMPETER, J. A. (1982). Teoria do desenvolvimento econômico: uma
investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e ciclo econômico. São Paulo: Abril
Cultural (Coleção Os Economistas).
THIRLWALL, A. P. (1979). The balance of payments constraints as an explanation of
international growth rate differences. PSL Quarterly Review, 64 (259): 429-438.
TOREZANI, T. A.; CAMPOS, A. C. (2013). Tecnologia e competitividade: a evolução
das teorias do comércio internacional. In Encontro Nacional de Economia Política,
, 2013, Belo Horizonte. Artigos. Publicado em Sociedade Brasileira de Economia
Política[http://www.sep.org.br/artigos]. Disponibilidade: 05/09/2013.
UNCTAD. (2002).Trade and development report 2002. Nova Iorque: ONU.