O FENÔMENO DA GUERRA NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS A PARTIR DOS PARADIGMAS REALISTA E LIBERAL
Palavras-chave:
Guerra, Realismo, LiberalismoResumo
O estudo do fenômeno da guerra ocupa lugar central na disciplina de Relações Internacionais (RI) desde o seu surgimento, tendo sido discutido sob diferentes perspectivas. O presente artigo se propõe a descrever o percurso dessa discussão nas principais vertentes teóricas dos paradigmas realista e liberal, começando por meio dos pensamentos clássico e moderno, que serviram como alicerce para o seu desenvolvimento, e chegando às perspectivas contemporâneas, que ganharam visibilidade no contexto internacional do pós-Guerra Fria.
Referências
ANGELL, Norman (2002). A grande ilusão. Brasília: Ed. UnB.
ARON, Raymond (2002). Paz e guerra entre as nações. Brasília: Ed. UnB.
BOBBITT, Philip (2003). A guerra e a paz na história moderna: o impacto dos grandes
conflitos e da política na formação das nações. Rio de Janeiro: Campus.
BOHMAN, J.; LUTZ-BACHMANN, M., Ed. (1997). Perpetual Peace: Essays on Kant’s
Cosmopolitan Ideal. Massachusetts: The MIT Press.
BULL, Hedley (2002). Sociedade anárquica. Brasília: Ed. UnB.
CARR, E. H. (2001). Vinte Anos de crise 1919-1939. Brasília: Ed. UnB.
CLAUSEWITZ, Carl Von (1996). Da guerra. São Paulo: Martins Fontes.
DOYLE, M. (1986). Liberalism and World Politics. The American Political Science
Review, 80 ( 4): 1151-1169.
FUNARI, Pedro P. (2011). Guerra do Peloponeso. In MAGNOLI, Demétrio (org). História
das Guerras, 5ª Ed. São Paulo: Contexto, 19-45.
HOBBES, Thomas (2002). Leviatã ou matéria, forma e poder de um Estado Eclesiástico e
Civil. São Paulo: Ed. Martin Claret.
KALDOR, Mary (2007). New and Old Wars: organized violence in a global era. 2
nd ed.
Stanford: University Press.
KANT, Immanuel (2008). A paz perpétua: um projeto filosófico. Covilhã: Universidade de
Beira do Interior.
KEOHANE, Robert; MARTIN, Lisa (1995). The promise of international theory.
International Security, 20 (1): 39-51.
KEOHANE, Robert; NYE Jr., Joseph (2012). Power and Interdependence. 4
th ed. London:
Pearson..
MAQUIAVEL, Niccolò. (s/d). O príncipe. São Paulo: Editora Escala.
MEARSHEIMER, John J. (1994). The false promise of international institutions.
International Security, 19 ( 3):. 05-49.
______. (1998). Back to the Future: Instability in Europe after the Cold War. In BROWN,
Michael E.; OWEN, R. Coté; LYNN-JONES JR., Sean M.; MILLER, Steven E. (orgs.).
Theories of War and Peace: an international security reader. Cambridge: The MIT Press.
MORGENTHAU, Hans J. (2003). A política entre as nações: a luta pelo poder e pela paz.
Brasília: Ed. UnB.
RISSE-KAPPEN, Thomas (1995). Democratic peace: warlike democracies? A social
constructivist interpretation of the liberal argument. European Journal of International
Relations, 1 ( 4): 491-518.
SIVERSON, Randolph M. (1995). Democracies and war participation: in defense of the
institutional constraints argument. European Journal of International Relations, 1 ( 4):
-490.
SNYDER, Jack; MANSFIELD, Edward D. (1999). Democratization and the danger of war. In
BROWN, Michael E.; OWEN, R. Coté; LYNN- JONES JR., Sean M.; MILLER, Steven E.
(orgs.). Theories of war and peace: an international security reader. Cambridge: The MIT
Press.
SPIRO, David E. (1994). The insignificance of the liberal peace. International Security, 19 (
: 50-56.
TUCÍDIDES (1987). História da Guerra do Peloponeso. Brasília: IPRI.
WALTZ, Kenneth N. (2001). Man, the state, and war: a theoretical analysis. New York:
Columbia University Press.
_______. (2002). Teoria das Relações Internacionais. Lisboa: Gradiva.
WIGHT, Martin (2002). A política do poder. Brasília: UnB.
WILLIANS, Paul D. (2008). War. In ______. Security Studies: an introduction. New York:
Routledge, 151-170.
WILSON, Woodrow (1918). President Wilson’s Fourteen Points, publicado em The World
War I Document Archive
[http://wwi.lib.byu.edu/index.php/President_Wilson's_Fourteen_Points]. Disponibilidade:
/05/ 2012.