Um estudo sobre a remuneração da poupança no Brasil no contexto da educação financeira crítica

Authors

Keywords:

educação financeira, educação crítica, resolução de problemas, investimento, inflação

Abstract

A poupança é a modalidade de investimento mais popular do Brasil e sua remuneração é feita com base em duas regras que incorporam uma parcela de remuneração dada pela Taxa Referencial (TR) mais um juro. Contudo, a forma como é definido o valor da TR é complexa e não é amplamente divulgada. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é explorar o tema de investimento na poupança, com foco em sua forma de remuneração, em uma atividade pedagógica estruturada na estratégia de resolução de problemas, desenvolvida e aplicada em estudantes concluintes de um curso de Ciências Econômicas. Tal estratégia envolve, também, elementos da educação financeira crítica. Os alunos se mostraram surpresos com a complexidade do cálculo da TR e se indignaram com a falta de clareza sobre como é feito a sua apuração.

Author Biographies

Andréa Pavan Perin, FATEC-SP

Doutora em Educação Matemática pela UNESP. Professora da FATEC-SP campus Itapetininga.

Andresa Silva Neto Francischini, Universidade Presbiteriana Mackenzie

Graduação em Ciências Econômicas pela Universidade de São Paulo (1999), Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de São Carlos (2002), Doutora em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica (POLI/USP- Produção) e Pós Doutora em Economia pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente é Coordenadora do Curso de Graduação em Ciências Econômicas e Professora na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

References

ALLEVATO, N. S. G.; ONUCHIC, L. R. (2014). Ensino-aprendizagem-avaliação de matemática: por que através da resolução de problemas? In Onuchic, L.R., Allevato, N.S.G., Noguti, F.C.H. & Justulin, A.M. (Eds.), Resolução de problemas: teoria e prática. (pp. 35-52). Jundiaí: Paco Editorial.

ANBIMA. (2022). Raio X do investidor brasileiro. 5ª ed. São Paulo: ANBIMA. Recuperado de: https://www.anbima.com.br/pt_br/especial/raio-x-do-investidor-2022.htm?utm_source=page_pesquisas

ASSAF NETO, A. (2012). Matemática financeira e suas aplicações. 12ª ed. São Paulo: Atlas.

ASSAF NETO, A. (2021). Mercado financeiro. 15ª ed. São Paulo: Atlas.

BANCO CENTRAL DO BRASIL (2018). Resolução n. 4.624 de 18 de janeiro de 2018. Brasília: BCB. Disponível em: https://www.bcb.gov.br/htms/normativ/Resolucao4624.pdf?r=1

CAMPOS, C. R.; FIGUEIREDO, A. C. (2020). Letramento Financeiro no contexto do juro real na educação financeira crítica. In C.R. CAMPOS, & C. de Q. S. COUTINHO. (Eds), Educação Financeira no contexto da Educação Matemática (pp.189-218). Taubaté: Editora Akademy.

COUTINHO, C. Q. S.; CAMPOS, C. R. (2018). Perspectiva em Didática e Educação Estatística e Financeira: reflexões sobre convergências entre letramento matemático, matemática, letramento estatístico e letramento financeiro. In G. P. OLIVEIRA (Eds), Educação Matemática: epistemologia, didática e tecnologia (pp.143-180). São Paulo: Editora Livraria da Física.

FARO, C. (2006). Fundamentos da matemática financeira. São Paulo: Saraiva.

HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. (2007). Matemática financeira. 6ª ed. São Paulo: Saraiva.

MÜLLER, A. N.; ANTONIK, L. R. (2012). Matemática financeira: instrumentos financeiros para a tomada de decisão em Administração, Economia e Contabilidade. São Paulo: Saraiva.

OLIVEIRA, G. F. (2013). Matemática financeira descomplicada. São Paulo: Atlas.

ONUCHIC, L. R.; ALLEVATO, N. S. G. (2004). Novas reflexões sobre o ensino-aprendizagem de matemática através da resolução de problemas. In Bicudo, M. A. V., & Borba, M. C. (Orgs.). Educação Matemática: pesquisa em movimento. (pp. 213 – 231). São Paulo: Cortez.

ONUCHIC, L. R.; ALLEVATO, N. S. G. (2011). Pesquisa em Resolução de Problemas: caminhos, avanços e novas perspectivas. Bolema, v. 25(41), 73-98.

PERÉZ GOMÉZ, A. (2011). Competência ou pensamento prático? A construção dos significados de representação e ação. In A. PERÉZ GOMÉZ, J.B.M. RODRÍGUEZ, J.T. SANTOMÉ, F. A. RASCO, J.M.A MÉNDEZ. (Eds), Educar por competências: o que há de novo? (pp.64-114). Porto Alegre: Artmed.

PERIN, A. P.; CAMPOS, C. R. (2021). Educação Financeira: uma possibilidade de integração com a Educação Estatística. ReviSem. Recuperado de: https://seer.ufs.br/index.php/ReviSe/article/view/14544.

PERIN, A. P.; CAMPOS, C. R. (2022). Educação financeira: uma análise das definições e concepções de alunos do ensino superior. REVEMAT – Revista Eletrônica de Educação Matemática, v. 17, p. 01-22. Florianópolis: UFSC. Recuperado de: https://periodicos.ufsc.br/index.php/revemat/article/view/86950

PUCCINI, A. L. (2011). Matemática financeira objetiva e aplicada. 9ª ed. São Paulo: Elsevier.

SACRISTÁN, J. G. (2011). Dez teses sobre a aparente utilidade das competências em educação. In A. PERÉZ GOMÉZ, J. B. M. RODRÍGUEZ, J. T. SANTOMÉ, F. A. RASCO, J. M. A MÉNDEZ. (Eds.), Educar por competências: o que há de novo? (pp.13-63). Porto Alegre: Artmed.

SAMANEZ, C. P. (2010). Matemática financeira. São Paulo: Pearson.

VALE, I. (2017). Resolução de problema um tema em contínua discussão: vantagens das resoluções visuais. In Onuchic, L.R., Leal, L.C.J., Pironel, M. (Eds.), Perspectivas para a resolução de problemas. (pp.131 – 163). São Paulo: Livraria da Física.

Published

2024-03-18