Traumas, memórias e dramas familiares: aspectos da literatura contemporânea escrita por mulheres
Palavras-chave:
Literatura contemporânea, violência, memória, esquecimentoResumo
Resumo: A partir dos pressupostos do Brasil é uma forma de violência, da literatura como espaço de elaboração da realidade e do esquecimento como marca que atravessa a nossa contemporaneidade, o texto tenta responder a como essa crise é apreendida na forma literária. Para tanto, analisam-se brevemente quatro romances, a saber: Não falei (2004), de Beatriz Bracher; Azul-corvo (2010), de Adriana Lisboa; Volto semana que vem (2014), de Maria Regina Pilla; e Cabo de guerra (2016), de Ivone Benedetti.
Abstract: From the assumptions of Brazil as a form of violence, literature while a space for elaboration of reality, and oblivion as a sign which crosses our contemporaneity, this text aims to examine how that crisis is manifested within the literary form. For that, four Brazilian novels are analyzed: Não falei (2004) by Beatriz Bracher, Azul-corvo (2010) by Adriana Lisboa, Volto semana que vem (2014) by Maria Regina Pilla; and Cabo de Guerra (2016) by Ivone Benedetti.
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