Os quadrinhos e a questão da narrativa na pintura histórica
Palavras-chave:
linguagem dos quadrinhos, pintura histórica, narrativa, iconologiaResumo
Resumo: Com o objetivo de estabelecer uma crítica intermidiática, o presente artigo investiga tanto as características compositivas da pintura histórica quanto a estrutura narrativa dos quadrinhos. Deseja-se também esclarecer que os rígidos dogmas figurativos definidos pela tradição acadêmica europeia não são uma mera antítese da descontraída linguagem dos quadrinhos – como se os comics fossem uma subversão absoluta do modo de representação ensinado nas academias de belas-artes. Para tanto, demonstra-se que o modelo narrativo-pictórico desenvolvido a partir do Renascimento – hegemônico na cultura ocidental até o final do século XIX – afetou e foi afetado por interesses visíveis e legíveis que despertaram na Modernidade.
Abstract: In order to establish an intermedia critique, this paper investigates both the compositional characteristics of history painting and the narrative structure of comics. It should also be clarified that the rigid figurative dogmas defined by the European academic tradition are not merely antithesis of the relaxed language of comics - as if comics were an absolute subversion of the mode of representation taught in fine art academies. To this end, it is demonstrated that the narrative-pictorial model developed from the Renaissance - hegemonic in Western culture until the late nineteenth century – which affected and was affected by visible and legible interests that aroused in Modernity.
Resumen: Con el objetivo de establecer una crítica mediática, este artículo investiga tanto las características composicionales de la pintura histórica como la estructura narrativa de los comics. Asimismo, se busca aclarar que los rígidos dogmas figurativos definidos por la tradición académica europea no son una simple antítesis del entretenido lenguaje de los comics –como si los comics fueran una subversión absoluta del modo de representación enseñado en las academias de bellas artes–. Para ello se demuestra que el modelo figurativo-pictórico desarrollado a partir del Renacimiento –hegemónico en la cultura occidental hasta finales del siglo XIX– ha afectado y ha sido afectado por intereses visibles y legibles que han emergido en la modernidad.
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