Fluxo de consciência e humanização do super-herói na adaptação de Crise nas infinitas terras – das HQ’s para um romance
Palavras-chave:
adaptação, intermidialidade, espaço da mente, romancização, histórias em quadrinhosResumo
Resumo: Neste artigo, analisamos a adaptação da maxissérie Crise nas Infinitas Terras das histórias em quadrinhos (WOLFMAN; PEREZ, 1985-6) para um romance de mesmo nome (WOLFMAN, 2005). Revisitamos o conceito de adaptação a partir de Hutcheon (2013) e Rajewski (2005) e discutimos as potencialidades de cada mídia, a partir de Chatman (1980), Groensteen (2007), e Saraceni (2003). Analisamos o uso do espaço da mente na adaptação, compreendendo como os personagens são ressignificados em suas subtramas a partir de sua humanização. Por fim, podemos concluir que o espaço da mente, apesar de ser comumente romanesco, pode ser trabalhado nos quadrinhos, permitindo a criação de uma narrativa que reforça as subjetividades dos personagens envolvidos, além de dar-lhes maior profundidade e visibilidade na narrativa.
Abstract: This work analyses the adaptation of the maxiseries Crisis on Infinite Earths (WOLFMAN; PEREZ, 1985-6), from the comics to a novel which carries the same title (WOLFMAN, 2005). We base our discussions on some works concerning adaptation, as Hutcheon (2013), and Rajweski (2005) and the potentialities of each media, founded on Chatman (1980), Groensteen (2007; 2013), Cagnin (2014) and Saraceni (2003). Lastly, we discuss the use of the stream of consciousness, examining how characters become more meaningful through their humanization. We conclude the stream of consciousness, though being native of the novel, can be used in comics, allowing the creation of a narrative that reinforces the subjectivities of the characters, giving them greater depth and visibility in the narrative.
Resumen: En este artículo analizamos la adaptación de la serie Crise Nas Infinitas Terras (WOLFMAN; PEREZ, 1985-6) a una novela homónima (WOLFMAN, 2005). Revisamos el concepto de adaptación de Hutcheon (2013) y Rajewski (2005) y discutimos el potencial de cada medio basándonos en Chatman (1980), Groensteen (2007) y Saraceni (2003). Analizamos el uso del flujo de la consciencia en la adaptación para comprender cómo los personajes se reconfiguran en las subtramas a través de la humanización. Podemos concluir que el espacio de la mente, aunque es comúnmente novelesco, también puede explorarse en los cómics y permite la creación de una narrativa que les refuerza las subjetividades a los personajes, dándoles más profundidad y visibilidad en la narrativa.
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