Um giro feminista negro diaspórico com o “Cio da terra” - Coletivo de mulheres migrantes de Belo Horizonte
Palavras-chave:
mulheres migrantes, diáspora africana, diáspora haitiana, Cio da Terra, coletivo de mulheresResumo
Resumo: A proposta deste artigo é se utilizar da metáfora conceitual do giro da sambadeira do samba de roda, tomando como ponto fixo o “Cio da Terra” – Coletivo de mulheres migrantes de Belo Horizonte –, para articular as reflexões teóricas do pensamento feminista negro diaspórico presentes no trabalho da intelectual brasileira Sônia Santos (2000). Trata-se de um recorte, aqui ampliado, das vivências da pesquisa de mestrado intitulada “Trajetórias em diáspora: a experiência de universitárias haitianas de Belo Horizonte”, desenvolvida no programa de pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Minas Gerais. Coreografar circularmente entre as rotas e as raízes da diáspora africana ensejou importantes reflexões sobre a realidade das mulheres migrantes em Belo Horizonte e em nosso país.
Abstract: The main purpose of this article is to work with the conceptual metaphor of the sambadeira spinning of “samba de roda”, taking as a steady point the “Cio da Terra” – a collective of migrant women of Belo Horizonte (Minas Gerais, Brazil). We articulate the theoretical reflections about the diasporic black feminist thought presented by the Brazilian intellectual Sonia Santos (2000). Our frame comes from a broader master’s degree study named “Trajetórias em diáspora: a experiência de universitárias haitianas de Belo Horizonte” developed in the psychology postgraduate program an the Federal University of Minas Gerais. Choreographing in circles between the roots and the routes of the African diaspora has given way to important reflections about the reality of migrant women in Belo Horizonte and in Brazil.
Resumen: La propuesta de este artículo es utilizar la metáfora conceptual del giro de la sambadeira de la samba de roda, tomando como el punto fijo el “Cio da Terra” – colectivo de mujeres migrantes de Belo Horizonte, articulando las reflexiones teóricas desde el pensamiento feminista negro diasporico presente el trabajo intelectual de la brasileña Sonia Santos (2000). Se refiere a un recorte acá ampliado de las vivencias de la investigación de magister intitulada “Trajetórias em diáspora: a experiência de universitárias haitianas de Belo Horizonte” desarrollada en el programa de pos-grado en Psicología de la Universidad Federal de Minas Gerais. Coreografiar circularmente entre las rutas y raíces de la diáspora africana ha ensejado importante reflexiones sobre la realidad de las mujeres migrantes en Belo Horizonte y en nuestro país.
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