FATORES GENÉTICOS:
PREVALÊNCIA DE MORTALIDADE NEONATAL E ANOMALIAS CONGÊNITAS
Resumo
As anormalidades congênitas representam um grupo complexo e heterogêneo de alterações funcionais ou estruturais do desenvolvimento fetal, podendo ser causados por mutações gênicas, cromossômicas ou de herança multifatorial, devido ao contato fatores químicos, físicos ou biológicos que acarretam tais mutações. Objetivou-se avaliar o perfil epidemiológico de malformações congênitas e sua influência na mortalidade neonatal na cidade de Campina Grande (PB). Trata-se de um estudo descritivo, documental, com abordagem qualitativa e quantitativa que seguiu todas as recomendações da resolução 466/12 tendo sido aprovado com o nº do CAAE: 51552315.1.0000.5187. A pesquisa foi realizada no departamento de epidemiologia da secretaria municipal de saúde de Campina Grande. Foram incluídos laudos médicos e prontuários contendo diagnóstico de anomalias congênitas do ano de 2014. A prevalência de óbitos por anomalias congênitas foi igual a 3.8% por 1.000 nascidos vivos ou natimortos. Dado inferior foi apresentado pela prevalência de nascidos vivos (n=7) equivalente a 1,1 por 1.000 nascidos vivos. As malformações mais comuns entre os natimortos (n=26) e recém-nascidos (n=7) foram às cardiopatias (n=4, 12,1%), hidrocefalia (n=4, 12,1%), hérnia diafragmática pulmonar (n=3, 9,1%), doença renal e displasia pulmonar (n=2, 6,1%). As múltiplas malformações foram prevalentes entre os casos de óbito (n=4, 15,4%). As malformações congênitas têm ganhado cada vez mais importância devido à alta taxa de morbimortalidade. Existem diversos fatores envolvidos, dentre eles os genéticos são os de maior prevalência. Se faz necessário o acompanhamento constante destes casos, além de novos estudos buscando-se conhecer suas possíveis causas e evitar novos casos.
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