Efeito das bactérias promotoras de crescimento de plantas na proteção contra o estresse hídrico
Abstract
Uma planta pode ser submetida a vários tipos de estresses ambientais, um deles é o déficit hídrico, que é definido como um fator externo, onde exerce uma influência desvantajosa sobre a planta, este conceito está intimamente relacionado ao de tolerância ao estresse, que é a aptidão da planta para enfrentar um ambiente desfavorável (TAIZ e ZEIGER, 2009), onde provoca alterações no comportamento vegetal cuja irreversibilidade vai depender do genótipo, da duração, da severidade e do estádio de desenvolvimento da planta (MEDICI et al., 2007). A restrição hídrica é responsável por sérias disfunções nas plantas, pelo acentuado decréscimo que causa no turgor das células, imprescindível para o adequado metabolismo celular (MONTEIRO et al., 2014) . O déficit hídrico pode ser definido quando todo o conteúdo de água no tecido ou na célula vegetal está abaixo do conteúdo de máxima hidratação, e após longo prazo de estresse, a água na planta não é recuperada, consistindo num decréscimo na produção, fechamento dos estômatos, aceleração na senescência e da abscisão das folhas (TAIZ e ZEIGER, 2009). E quando as plantas são expostas por um período longo de estresse, exibem respostas fisiológicas, que indiretamente resultam na conservação da água no solo, como se estivessem economizando para períodos futuros (KRON et al., 2009), além de fechamento de estômatos, enrolamento foliar, redução da taxa fotossintética, retardo na data de florescimento, sinalização via ácido abscísico, acúmulo de solutos, dentre outros (HADIARTO e TRAN, 2011), resultando numa limitação na concentração interna de CO2, podendo afetar a concentração dos pigmentos clorofilados envolvidos no processo da fotossíntese (PRISCO e GOMES FILHO, 2010; SILVA et al., 2012).
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