RESVERATROL NO CÂNCER DE MAMA

Authors

  • Napoleana da Silva Barros Centro Universitário Fasipe, Sinop-MT
  • Aline Cardoso Mota de Assis Universidade do Estado de Mato Grosso, Sinop-MT
  • João Rafael de Assis Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá-MT

Abstract

O câncer de mama é uma das patologias mais comuns entre as mulheres no mundo todo. Vários fatores de risco têm sido associados com a incidência deste tipo de câncer, tais como idade, sedentarismo, obesidade, uso de bebidas alcoólicas, exposição a radiações e fatores genéticos. Nos últimos anos, pesquisas com uso do resveratrol tem ganhado forte atenção devido aos seus amplos benefícios na saúde. Neste contexto, objetivou-se realizar uma revisão de literatura sobre o uso dos resveratrol no câncer de mama, assim como os prováveis mecanismos pelos quais realiza efeito. O resveratrol é um flavonoide encontrado em vários alimentos, principalmente na uva. Este polifenol reduz danos ao DNA, reduz tamanho e crescimento tumoral, redução do desenvolvimento, proliferação e metástase, inibição da viabilidade celular do cancro, desregulação do ciclo celular, aumento de apoptose das células e redução da resistência às drogas anticarcinogênicas. Os mecanismos pelos quais atua são a modulação da expressão de genes como BRCA1 e BRCA2, evitando a hipermetilação do DNA e proteínas histonas, como acetilação das proteínas histonas e ainda aumentando a expressão de microRNAs que provem a expressão de genes ligados à inibição do câncer. Portanto, o uso do resveratrol tem demonstrado benefícios no câncer de mama. Ainda assim existe uma carência de melhor compreensão de sua total influência, e novos estudos devem-se concentrar em nível de experimentos in vivo, para estipular doses adequadas para uso nutricional terapêutico para tratamento assim como prevenção do câncer de mama.

Published

07/20/2023

How to Cite

Barros, N. da S., Assis, A. C. M. de, & Assis, J. R. de. (2023). RESVERATROL NO CÂNCER DE MAMA. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 16(3), 235–272. Retrieved from https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2216

Most read articles by the same author(s)