O RESSURGIMENTO PÓS-ERRADICAÇÃO DE SARAMPO NO BRASIL
Abstract
O sarampo é uma doença infecciosa de natureza viral de distribuição global com alta transmissibilidade em especial entre crianças menores de 5 anos de idade, causado por um vírus do gênero Morbilivírus. A transmissão ocorre em contato direto, através de gotículas respiratórias expelidas pelo indivíduo contaminado ao tossir ou espirrar. Não há tratamento específico para a doença, apenas medidas preventivas, como a vacinação. Diante deste contexto, essa pesquisa objetivou-se em realizar um levantamento da incidência de sarampo entre os anos de 2013 a 2019 nas regiões brasileiras. A pesquisa foi do tipo exploratório e descritivo, tendo como campo de pesquisa os dados disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). A região Nordeste se destacou com o maior número de casos em 2013, 2014 e 2015 com valores de 210, 719 e 211, respectivamente. Em 2018 a região Norte foi considerada o epicentro do surto de sarampo com 10.245 casos. Em 2019 ocorreu uma mudança significativa aparecendo a região Sudeste como o novo epicentro do surto de sarampo com 5.261 casos registrados. Em 2019 o país registrou a pior taxa de imunização dos últimos doze anos: 56.9 % no total, contra a meta de 95%, recomendada pela OMS. Observa-se o maior número de casos em homens (1.452), mesmo que o número de casos em mulheres também tenha sido elevado (1.216). O acompanhamento do índice de casos de Sarampo é fundamental para subsidiar informações aos gestores para que os mesmos possam traçar uma metodologia de ação mais eficaz com vista na prevenção de agravos e fiscalização de ações voltadas para um melhor controle e eliminação da doença.
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