A concepção de Justiça em Hannah Arendt e a análise da banalização do mal no Estado Islâmico
Keywords:
Hannah Arendt, Justiça, banalização do mal, totalitarismo, Estado IslâmicoAbstract
Hannah Arendt se apresentou na sociedade do século XX como filósofa que travou as discussões sobre a catástrofe do holocausto nazista sob uma perspectiva peculiar, o que denota autenticidade à sua discussão do que vem a ser Justiça. A pesquisa sub examine traz por norte a aferição do que poderia ser tido por Justiça segundo Hannah Arendt quando latente a banalização do mal na ótica do Estado Islâmico. Dessa forma, delinear-se-á a abordagem do ideário do justo na filosofia arendtiana, de modo a observar o que pode ser considerado por equitativo e em que vertente a Justiça se apresenta como meio opositor a inserção do arbítrio. Ademais, destacar-se-á como Hannah Arendt edifica a ideia da banalização do mal através dos enfoques do totalitarismo como novo regime delineado por meio do nazifacismo, de modo a aferir como a ausência da reflexão particular pode contribuir para a propagação da alienação massificada. Dessa forma, perpassa-se a ideia central da presente pesquisa através da abordagem da banalização do mal em face do totalitarismo no contexto social do século XXI, quando a propagação da ausência do pensar se perfaz por intermédio do fanatismo islâmico através do terrorismo proliferado pelo Estado Islâmico no cenário mundial. Verifica-se assim a possibilidade de disseminação da banalidade do mal com embasamento no Direito, mas não necessariamente sob os enfoques da Justiça, pois, segundo Arendt, a ideia de Justiça perpassa por uma concepção interna do senso ético contra o arbitrário, sendo instrumento de reflexão e, por conseguinte, de afastamento do terror.
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