NAS TRAVESSIAS DE UMA FORMAÇÃO DE PROFESSORES, A EMERGÊNCIA DE GEOMETRIA
Keywords:
Visualidade, Geometria, Arte, Formação de professores, ExperiênciaAbstract
Sob o título “Matemática e arte para sala de aula” desenvolveu-se uma formação para professores que ensinam matemática no
Ensino Fundamental. A formação aconteceu na forma de oficinas e tinha como objetivo relacionar matemática e arte por meio
de imagens, de modo que os professores pudessem pensar e desenvolver atividades matemáticas em sala de aula. O objetivo
deste artigo é, então, apresentar e analisar discursos visuais que emergiram em torno da beleza e da representação espacial,
mobilizados por um discurso da geometria. Nos atravessamentos dos discursos, provocações e desassossegos nos impelem a outro
enfrentamento: a formação de professores.
References
ALBERTI, Leon B. Da Pintura. Tradução de Antônio da Silveira Mendonça. 3ª ed. Campinas: Editora da
Unicamp, 2009.
BERGER, John. Modos de ver. Tradução de Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
FLORES, Cláudia R. Olhar, Saber e Representar: sobre a representação em perspectiva. São Paulo: Musa,
______. Cultura Visual, Visualidade, Visualização Matemática: balanço provisório, propostas cautelares.
Revista Zetetiké, v. 18, p. 277-300, 2010.
______. Historicidade e Visualidade: novos territórios da educação matemática. Anais do XI Encontro de
Educação Matemática, p. 1-6, Curitiba, Paraná, jul., 2013.
______. Descaminhos: potencialidades da arte com a educação matemática. Bolema, Rio Claro, v. 30, n.
, p. 502-514, ago/2016.
FOUCAULT, Michel. Polemics, politics and problematizations: and interview with Michel Foucault. In.
Ethics: subjectivity and true. Translated by Robert Hurley and others. New York: The New Press, 1982, p.
-119.
______. Resumo dos cursos do Collège de France (1970-1982). Tradução de Andréa Daher. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar, 1997.
______. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. Tradução de Maria Thereza da Costa Albuquerque.
ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2014.
FREITAS, Alexandre S. Michel Foucault e o cuidado de si: a invenção de formas de vida resistentes em
educação. ETD: Educ. Tem. Dig., Campinas, v. 12, n. 1, p.167-190, jul./dez., 2010.
JAY, Martin. Scopic regimes of modernity. In. FOSTER, H. (Ed.). Vision and visuality. Seattle: Bay Press,
LARROSA, Jorge. Tecnologias do eu e educação. In: SILVA, Tomaz Tadeu. O sujeito da educação. Petrópolis:
Vozes, 1994, p. 35-86.
______. Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. Tradução de Alfredo Veiga-Neto. 5ª ed. Belo
Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
______. Notas sobre a experiência e o saber da experiência. In. Tremores: escritos sobre experiência.
Tradução de Cristina Antunes e João Wanderley Geraldi. 1ª ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.
LEITE, César Donizetti. Infância, experiência e tempo. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011.
OSTROWER, Fayga. A sensibilidade do intelecto: visões paralelas de espaço e tempo na arte e na ciência.
° ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
PANOFSKY, Erwin. A perspectiva como forma simbólica. Tradução de Elisabete Nunes. Lisboa: Edições 70,
PARRAMÓN, José M. A perspectiva na arte. Tradução de Mercês Peixoto. Lisboa: Editora Presença, 1993.
REVEL, Judith. Michel Foucault: conceitos essenciais. Tradução de Maria do Rosário Gregolin, NiltonMilanez e Carlos Piovesani. São Carlos: Claraluz, 2005.
STURKEN, Marita. CARTWRIGHT, Lisa. Practices of Looking: an introduction to visual culture. New York:
Oxford University Press, 2001.
WAGNER, Débora R. Arte, técnica do olhar e educação matemática: o caso da perspectiva central na
pintura clássica. Dissertação (Mestrado em Educação Científica e Tecnológica). Universidade Federal de
Santa Catarina, Florianópolis, 2012.
