Provações e críticas no âmbito da Teoria das Três Idades

um estudo epistemológico preliminar no âmbito das imagens simbólicas e estéticas

Autores

Palavras-chave:

Teoria das Três Idades, Arquivologia, Epistemologia

Resumo

A Teoria das Três Idades na Arquivologia emerge como fundamento epistêmico, é uma ação cíclica da frequência do acesso, uso e potencial descarte dos documentos arquivísticos. Contudo, apesar de ser um fundamento epistêmico, o que há de simbólico, estético na Teoria das Três Idades? Assim, o objetivo de estudo versa em fazer provocações preliminares e epistemológicas das imagens simbólicas e estéticas da Teoria das Três Idades. O trabalho teve abordagem qualitativa, que ocorreu frente às construções simbólicas por meio de analogias e metáforas da Teoria das Três Idades que precisam ser desveladas. Adotou a hermenêutica como método na perspectiva epistemológica, pois se considera análises dos textos, conceitos, termos, discursos e linguagens; a orientação epistêmica histórico-crítica bachelardiana que vai além de meras descrições de acontecimentos, portanto analisou e interpretou os avanços e obstáculos da Arquivologia. Infere-se que a Teoria das Três Idades é contida de imagens simbólicas e estéticas com base no biologismo com: nascimento, vida, vida produtiva, amadurecimento, morte; e até mesmo no espiritualismo por meio da ideia de reencarnação, imortalidade e limbo. E ambos biologismo e o espiritualismo são construções mentais repassadas sem questionamentos e sem derivação o que é problemático para o avanço da Arquivologia.

Biografia do Autor

Sérgio Rodrigues de Santana

Doutor (2023) e mestre (2016) em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Arquivologia (2022) pela Faculdade Domínios. Graduado em Biblioteconomia (2022) e em Arquivologia (2023) pela Uniasselvi e em Psicologia (2012) pela UFPB.

Carla Daniella Teixeira Girard, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA)

Doutora em Educação (2024) pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Mestra em Ciência da Informação (2016) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Docência da Educação Superior (2011) pela Universidade do Estado do Pará (UEPA). Graduada em Biblioteconomia (2009) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Bibliotecária da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Lília Mara Menezes, Prefeitura Municipal de Governador Dix-Sept Rosado (PMGDR)

Mestra em Letras (2020) pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Especialista em Literatura e Ensino (2011) pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN). Graduada em Letras e Artes (2005) pela UERN. Professora pela Prefeitura Municipal de Governador Dix-Sept Rosado (PMGDR).

Eliane Epifane Martins, Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (CODEM)

Mestra em Ciência da Informação (2017) pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Gestão e Docência no Ensino Superior (2019) pela Faculdade de Teologia, Filosofia e Ciências Humanas Gamaliel (FATECH). Graduada em Biblioteconomia (2009) pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Bibliotecária da Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (CODEM).

Annebelle Pena Lima Magalhães Cruz

Doutora em Educação (2024) pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA). Mestra profissional em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local (2013) pelo Centro Universitário (UNA). Graduada em Psicologia (2009) pela Universidade do Vale do Rio Verde (UNINCOR) e em Ciências Sociais (2024) pela Faculdade Única de Ipatinga (FUNIP).

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Publicado

2024-11-01

Como Citar

Santana, S. R. de, Girard, C. D. T., Menezes, L. M., Martins, E. E., & Cruz, A. P. L. M. (2024). Provações e críticas no âmbito da Teoria das Três Idades: um estudo epistemológico preliminar no âmbito das imagens simbólicas e estéticas . Revista Analisando Em Ciência Da Informação, 12(1), 43–59. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/racin/article/view/3831