Provações e críticas no âmbito da Teoria das Três Idades
um estudo epistemológico preliminar no âmbito das imagens simbólicas e estéticas
Palavras-chave:
Teoria das Três Idades, Arquivologia, epistemologiaResumo
A Teoria das Três Idades na Arquivologia emerge como fundamento epistêmico, é uma ação cíclica da frequência do acesso, uso e potencial descarte dos documentos arquivísticos. Contudo, apesar de ser um fundamento epistêmico, o que há de simbólico, estético na Teoria das Três Idades? Assim, o objetivo de estudo versa em fazer provocações preliminares e epistemológicas das imagens simbólicas e estéticas da Teoria das Três Idades. O trabalho teve abordagem qualitativa, que ocorreu frente às construções simbólicas por meio de analogias e metáforas da Teoria das Três Idades que precisam ser desveladas. Adotou a hermenêutica como método na perspectiva epistemológica, pois se considera análises dos textos, conceitos, termos, discursos e linguagens; a orientação epistêmica histórico-crítica bachelardiana que vai além de meras descrições de acontecimentos, portanto analisou e interpretou os avanços e obstáculos da Arquivologia. Infere-se que a Teoria das Três Idades é contida de imagens simbólicas e estéticas com base no biologismo com: nascimento, vida, vida produtiva, amadurecimento, morte; e até mesmo no espiritualismo por meio da ideia de reencarnação, imortalidade e limbo. E ambos biologismo e o espiritualismo são construções mentais repassadas sem questionamentos e sem derivação o que é problemático para o avanço da Arquivologia.
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