Inibição do crescimento de Staphylococcus aureus por formulação contendo extrato etanólico de barbatimão
Resumo
Barbatimão é uma espécie brasileira utilizada tradicionalmente no tratamento de infecções vaginais. Sthaphylococcus aureus, Escherichia coli e Proteus sp são organismos presentes nessas infecções e podem apresentar resistência ao tratamento disponível. Portanto, o desenvolvimento de formulações que auxiliam no combate a infecções vaginais torna-se interessante. O objetivo deste estudo foi desenvolver formulação contendo barbatimão e avaliar sua estabilidade e atividade antimicrobiana. A formulação foi elaborada com lauril éter sulfato de sódio, amida 90, cocoamidapropilbetaína, ácido lático, extrato de barbatimão, imidazolinidil ureia, cloreto de sódio, mentol, álcool etílico, essência, corante marrom. Os testes de estabilidade foram realizados à temperatura ambiente (25ᵒC), estufa convencional (40ᵒC) e em geladeira (4ᵒC) por 30 dias. Os parâmetros avaliados nos testes de estabilidade foram coloração, brilho, odor, pH e formação de precipitados. A concentração inibitória mínima (CIM) foi realizada nas concentrações entre 0,78 a 100% da formulação. A estabilidade em estufa e geladeira mantiveram sem alterações a coloração, odor, brilho e pH por 30 dias. A viscosidade diminuiu 10% no teste de estufa e aumentou 5% na geladeira. A formulação foi capaz de inibir o crescimento em 100% de S. aureus. A CIM para Staphylococcus aureus foi de 25% da concentração da formulação. A formulação contendo barbatimão surge como alternativa promissora no tratamento de infecções por Staphylococcus aureus.
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