ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS PARA ENFRENTAMENTO DO TABAGISMO

Authors

  • Laize Nascimento da Silva UEPB
  • Daniele Oliveira Damacena UEPB
  • Diego de Oliveira Lima UEPB
  • Pedro Allan Justino Fernandes UEPB
  • Yago William Lisboa Donato Vieira UEPB
  • Clésia Oliveira Pachú UEPB

Abstract

O hábito de fumar é muito antigo. No Brasil, desde o descobrimento índios utilizam tabaco de diversas formas, rituais religiosos, inseticida nas plantações, planta medicinal. Cristovão Colombo, e demais colonizadores observaram utilidade dessa planta e levaram sementes para Europa onde se difundiu no mundo. Em seguida, as primeiras indústrias de cigarro surgiram na Inglaterra e Estados Unidos, tornando-se muito lucrativas. Após anos, percebeu-se aumento da incidência de cânceres em fumantes. O consumo de forma compulsiva conduz ao tabagismo e, dessa forma, contribui para surgimento de doenças graves, cardiovasculares, respiratórias, neoplasias malignas. O tabagismo se relacionado em 30% a mortalidade por câncer, sendo considerado epidemia. A nicotina, substância psicoativa responsável pela dependência ao cigarro, exerce sua função farmacológica se ligando a receptores colinérgicos nicotínicos, causando a dependência, explicando por que 70% dos fumantes querem abandonar o fumo. O tabaco pode ser usado de diversas maneiras, inalado (cigarro, charuto, cigarro de palha), aspirado (rapé) ou mascado (fumo-de-rolo). A composição química depende do tipo de folha do tabaco, envolvendo desde cultivo até processamento. A fumaça do cigarro industrializado contém mais de 4 mil substâncias químicas. Os malefícios causados pelo consumo de cigarro são problemas de saúde pública, e, estratégias para cessação prioridades. O alcance de tabagistas aspirantes de vida saudável, abstenção ao cigarro, conduz a formação de grupos de tratamento de tabagismo. O tabagismo é apontado como epidemia por ter vitimado no século XX 100 milhões de pessoas e, prevê-se durante o século XXI poderá matar um bilhão de pessoas no mundo inteiro (OMS, 2012). A Organização Mundial de Saúde (OMS) traz ações para controle da doença. Entre elas, monitorar o uso do tabaco e políticas preventivas, proteger as pessoas da fumaça de tabaco, disponibilizar tratamento para cessação do tabagismo, advertir sobre o risco do tabagismo, proibir a promoção e propaganda do tabaco e, elevar os impostos do cigarro. Promover a redução do consumo de cigarros torna-se imprescindível. A morbimortalidade acomete tabagistas ativos e passivos, tornando a busca por saídas estratégicas para solucionar o grave problema adotando medida de urgência para saúde pública. O presente estudo visa descrever as estratégias utilizadas pelos tabagistas em tratamento com equipe multidisciplinar no Hospital Universitário Alcides Carneiro da Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba.

Published

07/20/2023

How to Cite

Silva, L. N. da, Damacena, D. O., Lima, D. de O., Fernandes, P. A. J., Vieira, Y. W. L. D., & Pachú, C. O. (2023). ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS PARA ENFRENTAMENTO DO TABAGISMO. BIOFARM - Journal of Biology & Pharmacy and Agricultural Management, 10(3), 38–41. Retrieved from https://revista.uepb.edu.br/BIOFARM/article/view/2039

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