INCIDÊNCIA DE NEUROCISTICERCOSE DIAGNOSTICADA ATRAVÉS DE NEUROIMAGEM EM UMA CLÍNICA DE CAMPINA GRANDE/PB
Abstract
A neurocisticercose representa a mais problemática forma da cisticercose do ponto de vista anatomopatológico, no que se refere à resposta inflamatória tipo crônico granulomatosa. Atualmente, observa-se o crescimento desordenado dos centros urbanos com nível sócio-econômico-culturais baixos e precariedade das condições de saúde e higiene. Devido à falta de saneamento básico e maus hábitos de higiene, a população se infecta e reinfecta com ovos da Taenia sollium, desenvolvendo a neurocisticercose (NCC). Uma das formas de diagnosticar essa patologia é através da Ressonância Magnética, apesar de ser um exame eficiente para diagnóstico da doença, tem suas limitações devido ao seu alto custo e sua proibição em pacientes que faz uso de marca-passo ou algum tipo de metal que não seja de titânio. Esta pesquisa teve como objetivo realizar um estudo retrospectivo de pacientes que foram submetidos à exames de tomografias e ressonância magnética, para diagnóstico de neurocisticercose, em uma clínica de Campina Grande - PB. Foram analisadas as fichas e prontuários dos pacientes que realizaram Tomografia e Ressonância Magnética no período de 2010 a 2014. No total foram diagnosticados 27 casos positivos para NCC, 12 casos (44,4%) correspondem aos resultados evidenciados pela Tomografia Computadorizada e 15 casos (55,5%) foram pela Ressonância Magnética. As análises dos exames pertenciam à pacientes de ambos os sexos, dos quais 17 (60%) eram do sexo feminino e 10 (40%) do sexo masculino, observando uma predominância de pacientes do sexo feminino. Existe uma variedade na faixa etária dos pacientes acometidos pela NCC, mas percebe-se que pacientes nas faixas etárias de 21 - 40 e 61-80 anos de ambos os sexos são mais acometidos pela doença com um percentual de 55,5% e 25,9%, respectivamente. Esta pesquisa se fez importante, pois evidenciou o número de casos de neurocisticercose, demonstrando desta forma para as autoridades que ainda é prevalente a ocorrência desta infecção em nosso meio.
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