A FORMAÇÃO DE UMA PROFESSORA CEGA NO AGRESTE ALAGOANO

PASSOS COLABORATIVOS DA INCLUSÃO

Autores

Palavras-chave:

Cegueira, Inclusão, Ação Colaborativa

Resumo

O presente artigo apresenta aspectos formativos do desafio de tornar-se professora de uma mulher cega no agreste alagoano. Tem como objetivo problematizar seu percurso formativo a partir da perspectiva da inclusão. Tomou-se como metodologia a história de vida e a pesquisa (auto) biográfica (Delory-Momberger, 2008; Josso, 2004; Belo, 2008). Discute-se a relação entre o individual, o coletivo e sua contextualização sócio-histórica. O resultado da análise das narrativas revela a importância de ações colaborativas que possam afirmar a inclusão e o processo de criação e recriação de si. 

Biografia do Autor

Ângela de Almeida Lima

Pedagoga formada pela Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca.

Ivania Pereira Costa

Pedagoga formada pela Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca. Professora da Rede Municipal de Arapiraca, Centro de Educação Infantil Professora Berenice Miranda Neto.

Rafael Alexandre Belo, UFAL

Doutorando e Mestre em Educação. Professor da Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca, Curso de Pedagogia.

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Publicado

2022-08-03

Como Citar

DE ALMEIDA LIMA, Ângela; PEREIRA COSTA, I.; BELO, R. A. A FORMAÇÃO DE UMA PROFESSORA CEGA NO AGRESTE ALAGOANO: PASSOS COLABORATIVOS DA INCLUSÃO. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 7, n. 1, 2022. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/1033. Acesso em: 22 dez. 2024.