Direito à Educação de mulheres e meninas autistas
Palavras-chave:
Direito à Educação, Mulheres Autistas, Estudos “defiça”Resumo
Este artigo busca discutir o direito à educação dos autistas sob a perspectiva de gênero, para poder evidenciar o sujeito de direito que fica geralmente invisível frente a uma universalidade da legislação e de padrões médicos que não diagnosticam mulheres. A metodologia utilizada é a da pesquisa bibliográfica e análise crítica de trabalhos que tratam do direito à educação, sob uma perspectiva dos estudos “defiça” e dos estudos feministas. Este trabalho busca apresentar a perspectiva de uma mulher autista, que como pesquisadora faz a análise dos direitos de mulheres autistas, trazendo uma abordagem da comunidade autista. A dificuldade de se garantir o direito à educação leva mulheres autistas a abandonarem a escola por falta de uma política educacional que a contemple. Para isso não ocorrer, não basta ouvir especialistas em educação, médicos ou cuidadores. Como conclusão, entende-se que é necessário ouvir as mulheres e meninas autistas para buscar em conjunto estratégias educacionais específicas.
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