A CRIANÇA AUTISTA E O ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO ESCOLAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autores

  • VALDENICE ELAINE DOS SANTOS CLEMENTINO UEPB
  • DIANA SAMPAIO BRAGA UEPB
  • ANTONIO LUIZ DA SILVA FUNAD/ICPAC

Palavras-chave:

ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO, AUTISMO, ATUAÇÃO, RELATO

Resumo

O acompanhante terapêutico escolar é um mediador do processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças e busca através da sua atuação favorecer a inclusão pedagógica e social de pessoas com necessidades educativas especiais na Instituição escolar. O presente artigo tem como objetivo relatar uma experiência de acompanhamento terapêutico escolar com uma criança autista, realizado durante quatro anos em uma escola particular da rede de ensino de Campina Grande-PB. Os dados foram registrados em um diário de campo. Foram analisados os desafios na rotina diária do aprendente e do acompanhante, particularidades das suas interações sociais, o uso de recursos pedagógicos adaptados e dificuldades do âmbito escolar. No decorrer do processo de atendimento da criança autista foram identificados vários avanços na sua aprendizagem, melhora no processo de interação com seus pares e uma diminuição nos comportamentos de crise.

Biografia do Autor

VALDENICE ELAINE DOS SANTOS CLEMENTINO, UEPB

Licenciatura em Pedagogia pela Universidade Estadual da Paraíba (2017).   Especialista em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva pela UEPB (2018/2020). Pós graduada em Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Integrada de Patos-FIP (2019/2021). Pos-graduanda em ABA pela CBI of Miami. Curso ABLLS/Luna ABA 2021. 

DIANA SAMPAIO BRAGA, UEPB

Doutora em Psicologia-UFPB, Brasil. Graduada em Psicologia-UEPB, Brasil.

ANTONIO LUIZ DA SILVA, FUNAD/ICPAC

Doutor em Psicologia-UFRN, Brasil. Mestre em Antropologia-UFPB, Brasil. Especialista em Gestão Escolar Faculdade Kúrios-CE, Brasil

Referências

American Psychiatric Association. (2014). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V). (5a ed.). Porto Alegre: Artmed.

Bertazzo, J. B. (2014). Acompanhamento escolar e Transtornos do Espectro do Autismo. X ANPED SUL. UFSM. Florianópolis. Brasil. http://xanpedsul.faed.udesc.br/arq_pdf/804-0.pdf

Breitenbach, F. V., Honnef, C. & Costa, F. A. T. (2016). Educação inclusiva: as implicações das traduções e das interpretações da Declaração de Salamanca no Brasil. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., 24(91), 359-379. https://doi.org/10.1590/S0104-40362016000200005

Carneiro, F. A. G. (2014). Habilidades pré-requisitos indicadas para a atuação do acompanhante terapêutico na perspectiva analítico-comportamental. Rev. Transformações em Psicologia, 5(1), 1-26.

Costa, A. P. C. (2014) O Acompanhamento Terapêutico a crianças e adolescentes com problemas no desenvolvimento: desafios e possibilidades. Rev. Bras. Psicoter. 16(1), 15-25.

Crowe, S., Cresswell, K., Robertson, A., Huby, G., Avery, A. & Sheikh, A. (2011). A abordagem do estudo de caso. BMC Metodologia da Pesquisa Médica. 11(1). The case study approach|BMC Medical Research Methodology | Full Text (biomedcentral.com)

Liberalesso, P. & Lacerda, L. (2020). Transtorno do Espectro Autista Evidências Científicas no Campo das Intervenções Terapêuticas. In P. Liberalesso & L. Lacerda. Autismo: compreensão e práticas baseadas em evidências e o autismo. Capricha na Inclusão. (1a ed., 63). Curitiba. Livro Eletrônico.

Londero, I., & Pacheco, J. T. B. (2006). Por que encaminhar ao acompanhante terapêutico? uma discussão considerando a perspectiva de psicólogos e psiquiatras. Psicol. estud. 11 (2) 259-267.

https://www.scielo.br/j/pe/a/Rpvm5rbYrwwxVzXL8Pr7qPj/?format=pdf&lang=pt

Lüdke, M., & André, M. E. D. A. (1986). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU. 1-11. Recuperado em Lüdke, Menga e André, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. (FICHAMENTO) | Ciência cognitiva | Psicologia (scribd.com)

Melo, J. T., & Bruni, A. R. (2012). Intervenção do Acompanhante Terapêutico em pacientes com Transtorno do Espectro Autista. Encontro, Revista de Psicologia. 15(23).

Nascimento, V. G., Silva, A. S. & Dazzani, M. V. M (2015). Acompanhamento Terapêutico Escolar e Autismo: Caminhos para a Emergência do Sujeito. Estilos clin., 20(3), 520-534. Acompanhamento terapêutico escolar e autismo: caminhos para a emergência do sujeito | Estilos da Clinica (usp.br) https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v20i3p520-534

Portaria nº 555/2007, prorrogada pela Portaria nº 948/2007, de 07 de janeiro de 2008. entregue ao Ministro da Educação em 07 de janeiro de 2008. Política Nacional de Educação Especial. EDUCAÇÃO INCLUSIVA: POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL (mec.gov.br)

Rapin, I., & Goldman, S. (2008). A escala CARS brasileira: uma ferramenta de triagem padronizada para o autismo.J. Pediatr. (Rio J.) 84 (6), 473-475. https://doi.org/10.1590/S0021-75572008000700001

Sanches, N., Tessaro, L., Toller, C., Bray, C. T., & Rossato, S. P. M. (2009). Inclusão escolar: um estudo acerca da implantação da proposta em escolas de ensino básico. Rev. Bras. Ed. Esp., 289-306. https://doi.org/10.1590/S1413-65382009000200008

Downloads

Publicado

2022-09-22

Edição

Seção

RELATO DE EXPERIÊNCIAS