MULHERES CAMPONESAS, LUTAS E APRENDIZADOS NO ACAMPAMENTO ZÉ MARIA DO TOMÉ – CE

Autores

  • Sandra Maria Gadelha de Carvalho
  • Lunian Fernandes Moreira Universidade Estadual do Ceará
  • Thaynã Coelho de Souza
  • Thainara Fernandes de Oliveira

Palavras-chave:

mulheres camponesas; aprendizados em agroecologia; despatriarcalização, inclusão política.

Resumo

O presente artigo retrata o processo de organização das mulheres do Acampamento Zé Maria do Tomé, seus aprendizados e a inclusão política no âmbito da luta pela terra.  A pesquisa objetivou investigar quais os saberes constituídos pelas mulheres acampadas que participam do grupo “Mãos que Criam”. A metodologia dialética comporta duas categorias essenciais ao estudo: a contradição e a totalidade.  Além da investigação bibliográfica, registrou-se em um caderno tipo diário de campo, conversas informais e observações em vários momentos de reuniões, trabalho e feiras realizadas pelo grupo. Os resultados apontam que a organização feminina contribuiu no processo de auto-reconhecimento de seu trabalho e participação social, ampliando sua inclusão política, fortalecendo um processo de despratiacarlização enquanto mulher camponesa e acampada. Quanto aos saberes agroecológicos adquiridos, a produção saudável tem garantido segurança alimentar a partir de seus quintais produtivos.

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Publicado

2022-02-22

Como Citar

GADELHA DE CARVALHO, S. M.; FERNANDES MOREIRA, L.; COELHO DE SOUZA, T. .; FERNANDES DE OLIVEIRA, T. . MULHERES CAMPONESAS, LUTAS E APRENDIZADOS NO ACAMPAMENTO ZÉ MARIA DO TOMÉ – CE. REIN - REVISTA EDUCAÇÃO INCLUSIVA, Campina Grande, Brasil., v. 4, n. 3, p. 106–118, 2022. Disponível em: https://revista.uepb.edu.br/REIN/article/view/469. Acesso em: 27 dez. 2024.