ENSINO COLABORATIVO COMO PROPOSTA DE TRABALHO PARA INCLUSÃO ESCOLAR

Autores

  • Daniela Cristina Barros de Souza Marcato UFMS
  • Marinice Rosicley Gaúna Buldi Pereira

Resumo

Objetivou-se discutir a relevância do Ensino Colaborativo para uma educação inclusiva nas escolas comuns regulares, identificando se há estudos com esta abordagem teórica no Estado de Mato Grosso do Sul. Realizou-se um estudo exploratório de caráter bibliográfico a partir de artigos sobre Ensino Colaborativo ou Coensino disponíveis nas plataformas da Anped e do Google Acadêmico. Refletiu-se que embora o tema Ensino Colaborativo possua várias publicações em outros Estados, em Mato Grosso do Sul os dados são incipientes por não haver ainda evidências de sua aplicabilidade. Considera-se que é preciso ampliar as pesquisas acadêmicas e científicas neste tema na região com o intuito de conhecer o que tem sido feito a respeito da colaboração entre os profissionais da escola comum e da Educação Especial bem como de outras práticas em prol da Educação Inclusiva no Estado.

Biografia do Autor

Daniela Cristina Barros de Souza Marcato, UFMS

É Pedagoga e Doutora em Educação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), campus de Presidente Prudente. Realiza pesquisas na área de Educação Especial desde 2003. Atuou como professora da Educação Básica de 2010 a 2014 e do Ensino Superior desde 2010. Foi professora substituta na Unesp de Presidente Prudente nos anos de 2011 e 2012 e Professora Assistente na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Aquidauana, atuando especialmente com Educação Especial, Inclusão e Estágio nos anos de 2014 e 2015. Atualmente é professora Ajunta da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus de Campo Grande. Tem experiência na área de Educação, atuando principalmente com Inclusão Escolar, Formação de professores, Iniciação na Carreira docente, Educação Infantil, Práticas Educativas e Brinquedoteca.

Marinice Rosicley Gaúna Buldi Pereira

Graduada em Pedagogia - Faculdade de Educação (FAED) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)

Referências

Brasil. (1996). Congresso Nacional. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União n. 248, de 23/12/96 – Seção I, p. 27833. Brasília, 1996.

Brasil. (2008). Política de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Ministério da Educação - MEC/SEESP. Brasília. Acesso em: 13 nov. 2020. Disponível em http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf.

Brasil. (2001). Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB 2/2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação especial na educação básica. Disponível em http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb004_10.pdf Acesso em 06 Dez. 2020.

Brasil. (2009). Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº 4/2009, que estabelece as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na educação básica. Diário Oficial da União. Brasília – DF, 2 de outubro de 2009.

Brasil. (1988). Constituição Federal. Brasília – DF. 1988.

Brasil. (2013). Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013: altera a Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação dos profissionais da educação e dar outras providências.

Brasília: Planalto Central, 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ ato2011-2014/2013/lei/l12796.htm#:~:text=NR),%E2%80%9CArt.,e%20altas%20habilidades%20ou%20superdota%C3%A7%C3%A3o. Acesso em 07 Dez. 2020.

Brasil. (2009). Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 04, de 02 de outubro de 2009. Institui as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica – Modalidade Educação Especial. Diário Oficial da União Brasília, nº 190, 05 de outubro de 2009. Seção 01.p.17.

Brasil. (2010). Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial – Nota técnica – SEESP/GAB/Nº09/2010 – Orientações para a Organização de Centros de Atendimento Educacional Especializado. Brasília – DF, 9 de abril de 2010.

Capellini, V. L. M. F., & Zerbato, A. P. (2019). O que é Ensino Colaborativo? 1. Ed. – São Paulo: Edicon.

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Censo Escolar, 2020. Brasília: MEC, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/inep/ptbr/centrais-de-conteudo /legislacao/censo-escolar. Acesso em 07 Dez. 2020

Mantoan, M. T. É. (2003). Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer? São Paulo. Moderna.

Mendes, E. G. (2006). A radicalização do debate sobre inclusão escolar no Brasil. Revista Brasileira de Educação, 11(33), 387-405.

Mendes, E. G. (2010). Breve histórico da educação especial no Brasil. Revista Educación y Pedagogía, 22(57), mayo-agosto.

Mendes, E. G. (2017). Sobre alunos ‘incluídos’ ou ‘da inclusão’: reflexões sobre o conceito de inclusão escolar. In: Victor, Sonia Lopes; Vieira, Alexandro Braga; Oliveira, Ivone Martins. Educação Especial Inclusiva – conceituações, medicalização e políticas/ organizadores. Campos dos Goytacazes – RJ; Brasil Multicultural. 304.

Mendes, E. G., Vilaronga, C. A. R., & Zerbato, A. P. (2014). Ensino colaborativo como apoio à inclusão escolar: unindo esforços entre educação comum e especial. São Carlos: EdUFSCar.

Tartuci, D., Santos, M. E., & Santos, L. P. Inclusão escolar, ensino colaborativo e identidade docente. In: XV Reunião Regional da ANPED Centro-Oeste (ANPED-CO) (2020) ISSN: 2595-7945. GT 15 - Educação Especial. Pôster.

Unesco. (1990). Declaração Mundial sobre Educação para Todos: plano de ação para satisfazer as necessidades básicas de aprendizagem. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/. Acesso em 06 Dez. 2020.

Unesco. (1994). Declaração de Salamanca. Espanha: Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ salamanca.pdf. Acesso em: 06. Dez. 2020.

Zerbato, A. P. (2012). O professor de educação especial na proposta de Co-ensino no município de São Carlos: diagnóstico inicial. In: Congresso Brasileiro de Educação Especial, 5, São Carlos. Anais... São Carlos: PPGEEs/UFSCar/ABPEE, 3444-3457.

Downloads

Publicado

2022-10-16