A PANDEMIA E A “IN” SUSTENTABILIDADE DA INCLUSÃO/EXCLUSÃO

Libras em foco na UFCG

Autores

  • Shirley Barbosa das Porto Universidade Federal de Campina Grande

Palavras-chave:

Libras, democratização linguística, exclusão, inclusão

Resumo

Este é um artigo que se propõe a refletir sobre a presença da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) em duas seções: A insustentabilidade da exclusão: desistitucionalizar a Libras para democratizá-la; e A sustentabilidade da inclusão: ações começo, meio e fim, para construção de uma universidade com uma Libras viva em seu cotidiano. A partir de um posicionamento freireano de tornar a esperança um verbo e de clássicos, como Skliar (1999 e 2006), Dorziat (2009) e Foucault (2010), esse texto tenta apresentar meus pontos de vista sobre as razões subjetivas e objetivas ainda existentes para estarmos tratando de inclusão como se não estivéssemos há quase trinta anos dos primeiros movimentos por ela e dezenove do reconhecimento da Libras como língua primeira (L1) da comunidade surda brasileira. Aqui penso a Libras na universidade a partir de uma proposta em três ações: início, meio e fim, que a desistitucionaliza e a assume como língua viva.

Biografia do Autor

Shirley Barbosa das Porto, Universidade Federal de Campina Grande

Doutora em Educação pela UFPB. Professora do Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino da UFCG. Professora de Libras e de Literatura em Libras no Curso de Licenciatura em Letras Libras da UFCG.

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Publicado

2022-09-16