IDENTIDADE NARRATIVA E MORALIDADE EM CHARLES TAYLOR

Autores

  • Hamilton Gondim UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Palavras-chave:

Ética, Identidade, Self

Resumo

Nosso artigo expõe a noção de identidade narrativa proposta por Charles Taylor e a
relação com a moralidade. Partimos da explicação dos pressupostos que possibilitam a formação
da identidade narrativa. Entre tais pressupostos se encontram a concepção do homem como um
ser que se autointerpreta, capaz de constituir significado ao mundo e sempre já imerso num espaço
moral. Além disto explicitamos a condição necessária do homem enquanto um ser que apresenta
uma estrutura temporal e que busca uma unidade para a compreensão de si no ato narrativo. Uma
vez desenvolvidos tais pressupostos, avaliamos como o ato do self na sua modalidade narrativa
auxilia a indiciar indiretamente os bens constitutivos ao qual o indivíduo se encontra ou se encontrou
comprometido/engajado, expondo parcialmente o background de sua avaliação forte. Tal ligação
entre indivíduo e bens constitutivos ocorre na medida que há um relacionamento entre a construção
desta narrativa particular e os bens que permeiam o espaço moral que se está imerso. Propomos ao
fim que a identidade narrativa não deve ser vista apenas como uma constatação na obra de Taylor,
mas também apresenta algumas virtualidades latentes.

Biografia do Autor

Hamilton Gondim, UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

Doutorando em filosofia e bolsista (CAPES) pela Universidade Federal de Goiás, Mestre (2014), Licenciado (2012) e Bacharel (2011) em filosofia pela UFPB.

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Publicado

2018-11-29

Como Citar

Gondim, H. C. G. (2018). IDENTIDADE NARRATIVA E MORALIDADE EM CHARLES TAYLOR. REVISTA INSTANTE, 1(1), 50–63. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/143

Edição

Seção

Artigos