Circularidade da definição do movimento na Física de Aristóteles

Autores

  • Alex MARTINS Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

Palavras-chave:

Definição de movimento, Física de Aristóteles, Circularidade, Paradoxos

Resumo

O objetivo deste artigo é tornar coesa a solução aristotélica aos paradoxos do movimento. Analisamos a disputa acerca da possibilidade de uma definição unívoca de movimento a partir da Física de Aristóteles. Buscamos justificar a autonomia parcial da investigação da natureza frente à investigação das causas primeiras. Julgamos a suposta circularidade da definição de movimento, em seu sentido modal, como “ato de uma potência”, e no sentido categorial. Através de uma análise lógica mais rigorosa, mostramos que a ordenação e a univocidade de movimentos na natureza dependem das categorias que suportam movimento. Essa análise nos permite harmonizar as definições de movimento com a estrutura algo paradoxal do tempo sem violar o princípio de contradição.

Biografia do Autor

Alex MARTINS, Instituto Federal do Norte de Minas Gerais

Doutor em Filosofia pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor do Instituto Federal do Norte de Minas Gerais.

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Publicado

2020-07-06

Como Citar

MARTINS, A. L. (2020). Circularidade da definição do movimento na Física de Aristóteles. REVISTA INSTANTE, 1(2), 23–37. Recuperado de https://revista.uepb.edu.br/revistainstante/article/view/183