EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DEFICIÊNCIA E IDENTIDADE DE GÊNERO NO ÂMBITO ESCOLAR
Palavras-chave:
Educação Inclusiva, Deficiência, Gênero, CapacitismoResumo
O presente artigo buscou elucidar desafios no que se refere às questões de gênero nas pesquisas sobre inclusão de deficientes no âmbito educacional. Para isso, optou-se ela realização de uma revisão não sistemática da literatura acadêmica, de caráter qualitativo e descritivo, por meio de um levantamento bibliográfico. Os resultados apontam que há uma relativa invisibilidade de gênero e sexualidade nas pesquisas que abordam o âmbito escolar, bem como uma atribuição de gênero de acordo com o sexo, bem como dificuldade com sua definição, ora o interpretando como aptidão sexual inata, ora como adquirida. Além disso, a questão de gênero precisa ser considerada, em âmbito escolar, bem como pensar que as identidades e os papéis de gênero que são e serão exercidos por quaisquer indivíduos, independentemente, de serem deficientes ou não. Os estudantes, compreendem o gênero em relação a sua idade cronológica e, portanto, sua identidade de gênero se desenvolve paralelamente a sua habilidade de raciocínio, englobando também o ambiente escolar. O conhecimento se configura enquanto troca, não pode haver condutas centralizadoras. Conclui-se ainda que é preciso romper o silenciamento da produção intelectual dos grupos marginalizados e com o silenciamento de gênero dos estudantes deficientes. Dessa forma, esse silenciamento vivenciado pelos sujeitos em sociedade, também o é e, muitas vezes, de forma amplificada no caso das pessoas com deficiência.
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